𝔸𝕕𝕠𝕣𝕒𝕧𝕖𝕝 𝕖 𝔸𝕞𝕒𝕣𝕘𝕒 𝕍𝕚𝕟𝕘𝕒𝕟𝕔𝕒 - 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕒𝕟𝕪 [CONCLUÍDA]

ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟙𝟚

Joshua Kyle Beauchamp

As coisas no morro estavam indo muito bem. Nossos carregamentos estavam sendo estregues exatamente como deveriam, os caras estavam pagando em dia, a polícia não estava em cima… finalmente um pouco de paz. Depois de ter tido uma semana bem cheia, eu mereço um pouco de descanso.

Os caras estavam acertando tudo para fazer um baile na sexta e eu estava pensando na morena. Pois é, eu não sei o que tá acontecendo comigo, mas desde ontem, quando ela bateu de frente comigo depois de ter me deixado a ponto de bala, eu não consigo tirar ela da cabeça.

Ela sabe bem como me deixar irritado, puta merda, ninguém nunca acertou a mão em mim e saiu vivo pra contar história. E eu não posso negar que ela tem uma mão pesada do caralho, fiquei até pensando como seria sua mão em outros lugares.. porra, já tô duro de novo.

Tô esperando só dar a hora que elas voltam do shopping para dar uma passadinha na casa dela, só pra dar aquela checada, sabe? Não quero nenhum espertinho se engraçando com ela.

- Porra maluco, aquela loirinha ainda vai me deixar louquinho. - diz Bailey assim que entra na minha sala.

- Que loirinha? Tá querendo amarrar seu jegue, BM? - não posso perder a oportunidade de tirar uma com a cara dele.

- A Joalin, uma das novas moradoras. E meu negócio com ela é só pegação. A mulher é um filé.

- Tô ligado. Mas ainda prefiro a morena, pena que ela se faz de difícil. - reviro os olhos, demonstrando minha frustração.

- Acho que todas elas. - Bailey justifica - Você tá esperto que o Pepe tá saindo com a irmã da morena, a Sabina, né?! - assinto - E parece que ela também tá enrolando ele.

- Então o bagulho é de família. - nós rimos - Tamo fudido mesmo.

- Nem me fala. - ele suspira.

- Aquela mulher já me deixou na mão umas 'pá de vezes, mas eu não vou desistir.

- Assim que se fala.

Logo Urrea chega pra acertarmos alguns preparativos para a nossa próxima entrega, e quando acabamos, fico esperando dar a hora delas chegarem do trabalho. Quando meu relógio informa que elas já devem ter chegado, eu saio da boca e vou com meu carro até a casa dela. Bato na porta e sou recebido por Sabina.

- JB. Que surpresa. Tá procurando sua irmã? - ela me pergunta.

- Nem tô. Vim aqui pra falar com a Any. - dou ombros e ela me encara desconfiada.

- Tudo bem. Ela está no quarto, pode ir lá. - ela aponta para uma porta.

- Valeu.

Entro na casa e vou em direção ao cômodo que Sabina me indicou. Entro, sem nem bater e me deparo com Any enrolada em um roupão, de costas, procurando alguma coisa em uma gaveta da cômoda. Ela parece nem ter percebido minha presença, até que fala.

- Tira uma foto que dura mais. - ele continua mexendo na gaveta.

- Com muito prazer. - ameaço pegar meu celular no bolso da bermuda.

- Não ouse. - ela para e se vira com uma roupa dobrada em suas mãos - Se fizer isso, eu corto seu amiguinho fora. - ele me olha ameaçadora.

- Fica tranquila, neném. Eu não quero mesmo compartilhar esse corpinho com ninguém. - vou me aproximando, devagar, dela.

- Que possessividade… o corpo é meu, querido, eu decido quem vai ter ou não. - ela zomba com a minha cara.

- Mas eu garanto que ninguém pode te satisfazer como eu. - passo a boca sobre seu pescoço.