ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟚𝟚

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Joshua Kyle Beauchamp

Bailey e Pepe disseram que iriam explicar tudo o que aconteceu assim que chegássemos na boca. Eu estava puto. Muito puto.

Demorei um século para conseguir ter a Any para mim e quando estávamos quase lá eles chegam e me atrapalham. Se não for realmente importante eu juro que meto bala na cabeça dos dois.

Acelero com a minha moto, descontando toda minha raiva do acelerador e isso faz com que eu chegue super rápido na boca. Vou direto para a minha sala e me sirvo um pouco de vodka enquanto espero os dois chegarem.

Menos de dois minutos depois, os dois caras que estragaram o meu bom humor entram na minha sala, junto com Urrea.

- Desembuchem. - digo ríspido.

- Vamos ser diretos. - Pepe avisa.

- Essa noite roubaram uma carga nossa. - Noah começa e eu o interrompo.

- Me tiraram de lá para isso? - resmungo.

- Calma, chefe, deixa o NU terminar. - Pepe fala.

- Algumas garotas desapareceram entre sábado e hoje. Continuamos procurando, mas quem as pegou, é profissional. - Urrea continua.

- Porque ninguém me avisou sobre isso? - eles se entreolham - Me respondam, caralho!

- A gente achava que eram só umas putas dando perdido nos pais, nada demais. - May explicou.

- E o que mudou? - pergunto.

- O roubo. - Urrea explica.

- E o que isso a ver com o roubo? - indago depois de virar o resto de vodka do meu copo.

- Eles deixaram um bilhete. - continua

- Bilhete? Voltamos para a porra da pré-escola agora? Eles não tem coragem de vir falar comigo? - respiro fundo tentando me acalama - Me mostrem a porra desse bilhete.

Noah tira um papel amassado do bolso e me entrega, sendo na minha cadeira e respiro fundo antes de começar a ler.

"JB, como você está? Espero que muito mal.

Achou mesmo que iria se livrar tão fácil da gente? Pode ficar com Crânio. Faça o que bem entender, garanto que ele não abrirá o bico.

Agradeço pelo apoio, as garotas da sua comunidade são uma beleza e vão nos render muito dinheiro. Eu de você ficava de olho na garota que nocauteou o Crânio, não gostamos de mulheres que bancam as espertazinhas. Ela e, quem sabe, as amiguinhas"

Porra!

Caralho!

Cacete!

Puta que pariu!

Me lavantei da cadeira e gritei todos os palavrões que conhecia. Se antes eu estava puto, agora estou possesso.

- Vocês leram isso? - pergunto para May e Pepe.

- Não. - dizem em uníssono e eu jogo o papel para eles.

- Vou mandar vapores ficarem de olho na casa delas e na minha por causa da Sofya. - digo.

- Já fiz isso, JB. - Urrea fala e eu assinto.

- Eles não seriam burros de as levarem para o mesmo lugar de antes. Até porque foi destruído. - digo nervoso.

- Minhas suspeitas são de que eles se aliaram a alguém. - Pepe fala enquanto passa a mão sobre o cabelo demonstrando seu nervosismo - Você tem muitos inimigos.

𝔸𝕕𝕠𝕣𝕒𝕧𝕖𝕝 𝕖 𝔸𝕞𝕒𝕣𝕘𝕒 𝕍𝕚𝕟𝕘𝕒𝕟𝕔𝕒 - 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕒𝕟𝕪 [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora