bêbado - D.W

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(s/n)

Observo a TV da minha sala enquanto me enrrolo mais e mais em meus cobertores. Estava extremamente frio. O inverno estava sendo rigoroso.

Na estante o relógio marcava 2:57AM, merda, o tempo se passou e eu nem percebi.

Me levanto para arrumar as coisas e ir dormir, mas sou impedida pelo som da campainha tocando.

- Quem é o louco de vir aqui essa hora? - penso com desconfiança. Por precaução pego a arma que eu guardava em baixo da mesa, apenas por precaução.

Abro a porta lentamente escondendo o revólver atrás de meu corpo.

- Droga... - sussurro ao reconhecer a pessoa em minha frente - O que está fazendo aqui uma hora dessas Dean? - pergunto indignada.

Já não vai o loiro a quase 1 ano, ele simplesmente havia sumido. Ele e Sam, meus antigos companheiros de caça.

- É ótimo de ver também! - exclama animado, jogando seus braços em minha direção em um curto abraço e logo vai em direção ao sofá, se jogando.

Bêbado, pff

- Pode entrar - ironizo. Guardo a arma novamente em seu lugar e ele sorri me olhando.

- Alguns hábitos nunca mudam, certo amor? - sorri de canto, maldito sorriso bonito.

- Certo, agora pode me explicar onde se enfiou?! Merda Dean, achei que tinha morrido. - me sento na mesa, ele passa suas mãos pelo rosto e suspira.

- Estive metido em muita confusão. - fala simples. - Agora, é bom te ver, ainda mais em tal ocasião. - sua voz era maliciosa, ele encara meu corpo, apenas um short e uma camisa. - Por que não nos casamos? - sorri.

Um arrepio passa por minha espinha e apenas aperto os olhos afastando qualquer resposta que eu planejava o dar.

O filho da puta ainda mexia com meus sentimentos. Temos uma longa e turbulenta história, apesar de dividirmos vários momentos des de novos, nunca chegamos a construir um relacionamento certo. Culpa de ambos.

- Não seja estúpido Winchester. Conversaremos amanhã de manhã, quando estiver sóbrio - me levanto para sair do cômodo - Você vai me contar tudo! - o encaro com meus olhos semiserrados.

- Okay mommy - sorri - Não ganho nem um beijo de boa noite? - pergunta enquanto tira sua camiseta.

Suspiro andando até o mesmo, que estava sentado, ou largado, no sofa a minha frente.

- O que não me pede sorrindo que não faço chorando? - Pergunto em um supriro. Abraçando o mesmo

- Não é o contrário? - pergunta sorrindo, deposito um selinho nos lábios do loiro.

- Não, no seu caso não

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- Não, no seu caso não. - aperto os lábios em uma careta e apenas saio do cômodo, apagando a luz, ele dormiria em um instante.

É extremamente assustador saber que depois de tudo, nada mudou entre nós. Absolutamente nada.

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