Exausta

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Baunilha = Sexo Convencional

Ela me leva pela mão até seu quarto, que eu já tinha estado. Brunna fecha a porta e as cortinas. Sinto um nervo me tomar. Ela se vira em minha direção e sorri.

- Nervosa? - Ela se aproxima e começa a massagear meus ombros. Suspiro.

- Muito. Não é todo dia que Brunna Gonçalves quer transar comigo.

Ela ri. - Relaxa, ok? Nós só vamos fazer baunilha hoje. Sabe o que é baunilha né?

- Claro.

- Ela não me responde e logo sinto seus lábios descerem até o meu pescoço. Ela dá beijos delicados, e sinto cada pelo do meu corpo se arrepiar.

- Hummm... - Suspiro, e sei que ela está sorrindo. Logo seus lábios se apossam dos meus e sinto choques. Nossos lábios se encaixam. Brunna contorna minha boca com sua língua. Coloco minhas mãos em sua cintura e aperto, abrindo a boca para receber sua língua afoita. Brunna agarra meus cabelos fortemente e o beijo fica mais intenso. Sinto como se estivesse em uma realidade alternativa, e me pergunto se esse não era mais um dos meus sonhos eróticos que tive com ela. Sinto que é real, no momento em que suas mãos descem pelo meu corpo, e ela aperta o volume na minha calça. Gemo no meio do beijo, e ela solta os meus lábios.

- Você já está pronta. - Murmura. Suas mãos pegam em minha blusa, ela tira os botões um por um, sempre olhando em meus olhos. Brunna retira a blusa do meu corpo e fico envergonhada ao ver seu olhar desejoso sobre meu abdômen. - Suas tatuagens são sexys.

Passa a mão no meu abdômen e sinto suas unhas me arranharem levemente. Ela pega minha mão, me levando até a cama. Me deito e ela sobe em cima de mim. Seus lábios param novamente em meu pescoço, e sinto chupões na área. Aquilo era bom demais. Sua boca desce pelo meu corpo, Brunna tira meu top preto, beijando meu tórax e logo um dos meus mamilos está em sua boca. Ela suga ele, dando leve mordidinhas, e gemo sôfrega por ter que aguentar tanta tortura. A cada gemido meu, Brunna sorri e o faz mais forte. A mulher logo desce os lábios por minha barriga, e sinto seus beijos em minha tatuagem de Diamente que eu tinha no quadril.

- Não enrola. - Digo arrastado, o que a faz rir.

- Está com pressa? - Fala brincalhona, tirando sua blusa fina e me dando a visão maravilhosa de seus seios. Não consigo evitar e suspiro.

- São lindos. - A vejo sorrir sedutoramente.

- Pegue. - Ela pega uma das minhas mãos, a colocando sobre seu seio e apertando. Nós duas gememos. Aperto seu mamilo em meus dedos, fazendo-a arfar. Coloco minha boca hesitante nele, tendo como resposta um suspiro. Logo tenho seu mamilo em minha boca, imitando-a, dou leves mordidas nele, a fazendo agarrar meus cabelos fortemente. Todo o quarto estava abafado e quente, e sinto um certo desconforto no meu pau. Brunna tira meus óculos e sussura:

- Pronta?

Confirmo com um gesto de cabeça, enquanto ela tira sua calça jeans, seguido de sua calcinha. Uau. A intimidade de Brunna era livre de qualquer pelo e seu clitóris parece pulsar. Mordo os lábios, vendo a morena colocar sua mão no botão do meu jeans. Desabotoa cada um deles, puxando a calça e a tirando, me deixando de boxers azul e bochechas coradas. Meu membro já estava bem ereto e sinto uma pontada nele ao ver Brunna me olhando tão desejosa. Puxo o cós da boxer rapidamente, me poupando de ficar com vergonha. Meus olhos estão fechados.

- Nossa. - Brunna diz. Logo sinto suas mãos macias envolverem a cabeça do pau, a apertando devagar.

- Porra. - Falo sem conseguir me conter.

- Você é grande, mon cher. - Sinto meu ego aumentar ao ouvir ela falar de uma forma tão desejosa e maliciosa do meu pau. Sempre tive a impressão de que não era dotada o suficiente, mas as palavras de Brunna provam o contrário. Suas mãos iniciam uma leve masturbação, descendo juntas pelo meu pau, numa sincronia invejável. Gemo vergonhosamente alto, o que parece agradar a morena, que a cada gemido sorri e aumenta o ritmo. Ela é fodidamente boa. Sinto suas mãos agora massageando minhas bolas, o que me faz gemer alto. Sinto meu orgasmo se aproximar.

- Se você continuar assim Brunna, vou acabar gozando. - Ela aperta meu pau e para.

- Melhor pararmos. Não quero que você goze na minha mão, quero que você goze dentro de mim. E não se preocupe, eu tomo pílula. - Ok, isso foi fodidamente sexy. Sinto uma vontade desesperada de entrar nela. Mas uma coisa me acontece: Não tenho lá muita experiência, até hoje só transei com uma mulher em toda a minha vida e não acho que vá conseguir me segurar e dar prazer o suficiente para Brunna.

- Bem, Brunna, antes que nós... Você sabe, preciso lhe dizer que não tenho muita experiência em sexo e tudo o mais, por isso acho que vou gozar rápido demais.

- Relaxa, Ludmilla. Tudo bem. É nossa primeira vez juntas. O objetivo aqui é o seu prazer, não o meu.

Abro a boca com suas palavras e antes que possa dizer algo, ela senta no meu pau. Nós duas gememos alto, e sinto uma das melhores sensações do mundo. Brunna estava muito excitada, porque meu pau deslizou rápido pra dentro, e era apertadinha. Eu sentia seus músculos internos apertando cada pedacinho de mim e isso era maravilhoso. Ela fica parada por um tempo, e coloco minhas mãos em sua cintura. Logo Brunna está se movimentando e o quarto é preenchido por nossos gemidos.

- Porra, porra, você é tão gostosa. - Falo sem me conter, o que parece agradar ela.

- Caralho, você é tão grande. - Geme, apertando as mãos em meu cabelo. Ela aumenta o ritmo, e é possível ouvir a cama ranger. Beijo seu pescoço caprichosamente, enquanto a ajudo com os movimentos. - Rebola no meu pau. Assim sua gostosa, nunca vi uma boceta tão apertada quanto a sua. - Grito e ela rebola fortemente em meu colo. Sinto meu orgasmo se aproximar. Brunna geme fino, caramba como o gemido de alguém pode ser tão gostoso?

- Caralho, caralho, caralho. - Essa é a única palavra que saí de seus lábios.

- Eu vou gozar. - Aviso, e ela aumenta a intensidade, sinto minhas bolas apertarem e logo estou ejaculando três fortes jatos dentro dela. Suspiro, encostando a cabeça em seus seios. Percebo que ela não gozou e está calada. - Você não gozou. - Falo chateada.

- Não tem problema. Isso foi incrível, uma das melhores transas baunilhas que já tive. - Fala cansada, saindo de cima de mim. Fico deitada na cama, a observando abrir uma gaveta e pegar lenços umedecidos. - Se limpa. - Pego um lenço e limpo meu membro, que estava sujo de esperma. Me levanto vacilante atrás de minhas roupas e sei que estou corada. Brunna já está vestida, agora com um vestido azul simples, e tem os cabelos presos em um coque. Ela me estende a mão, e a pego, então descemos para o andar de baixo.

- Isso foi.. an... interessante. - Falo tímida, evitando olhar pra ela.

- Realmente foi. Como eu pensava, você tem potencial, e sei que vai ser uma excelente dominante. Vou pedir a minha amiga Patrícia para ligar pra você, já que agora você me pertence, tem que estar em boa forma e se vestir bem.

- Ok. - Falo, sem saber exatamente o que dizer ou pensar. Eu havia transado com Brunna Gonçalves, a pessoa que eu era muito fã. Não parecia real.

- Toma. - Me entrega um papel, e vejo que é o contrário. - Essa é a sua cópia. Você pode vir pegar o seu carro na hora que quiser, e me ligar também. Estou a disposição

- Tudo bem. - Pego os papéis, indo em direção a porta, sendo acompanhada por ela. - Até mais. - Digo sem jeito, e ela sorri, me dando um selinho.

- Até mais, Ludmilla.

Hands To Myself - BRUMILLAOnde histórias criam vida. Descubra agora