Nossas pernas estavam entrelaçadas, nossas respirações e cheiros se misturando. Brunna e eu não poderíamos estar mais grudadas, sua respiração quente batendo no meu cabelo, enquanto eu tinha meu rosto grudado em seu peito. Depois da nossa transa, ela não se afastou nem nada, continou lá, deitada, e acariciando meu cabelo sem parar. Meu coração acelerava com tudo isso.
- Isso é bom. - Murmuro, com a boca encostada em seu ombro. Sua pele estava quente.
- Eu sei. Gosto de fazer isso. Seu cabelo é macio.
Fecho os olhos com seu carinho, desfrutando da sensação de se receber carinho da garota dos meus sonhos. Sei que estou pegando no sono, porque Brunna se aproxima da minha orelha e sussurra baixinho: "Durma amor. Eu vou estar aqui". Dou um sorriso débil antes de cair no sono.
(...)
Coço os olhos, tirando as pestanas que estavam nele, esticando meu corpo. Eu não tinha idéia de que horas eram, e demorei um pouco pra assimilar onde eu estava, e quando percebi que ainda estava em N.Y, fiquei radiante. Me levanto da cama, procurando por minhas roupas e encontro um bilhete com uma caligrafia meio estranha, mas era de Brunna.
Bom dia Ludmilla,
Aqui está uma toalha, pra que você possa tomar banho assim que acordar. Pode usar a banheira se quiser. Eu estarei no salão, tomando café, te aguardando.
Brunna.
Deixo o bilhete no mesmo lugar, um criado-mudo do lado da cama, pegando a toalha e indo até o banheiro. Novamente me surpreendo com o tamanho daquela coisa. Me olho no espelho e vejo várias marcar vermelhas pelo meu abdômen e costas. Eram marcas de unhas. Marcas feitas por Brunna. A água estava bem quente, e opto por tomar banho no chuveiro mesmo. Visto as mesmas roupas de ontem a noite e desço pro salão. Já eram mais de 10 da manhã. O salão do Empire estava cheio de pessoas, casais, famílias, homens sozinhos, entre outros. Passo meus olhos por todo o lugar e encontro Brunna parada em um canto do salão, sozinha em uma mesa, tomando alguma coisa que desconheço. Me aproximo, sentando na cadeira na sua frente, tendo seu olhar em mim. Depois da noite de ontem conversamos muito pouco, só trocando afagos e depois eu dormi.
- Bom dia. - Murmuro.
- Bom dia, Ludmilla. Dormiu bem? - Ela me encara a avaliadora, e eu gostaria de poder dizer: "Sim, claro, com seu corpo e seu cheiro em mim foi muito fácil.", mas opto por falar outra coisa:
- Sim. E você?
- Já tive noites de sono melhores. - Seus olhos focam em um casal animado na fila pra poder pegar café. Meu coração esfria ao ouvir suas palavras, justo quando pra mim foi incrível, enquanto ela fala com tanta indiferença. Percebo que ela tem várias olheiras e um ar cansado.
- Que pena para você...
Antes que ela possa falar algo, meu celular toca e vejo no visor, com muita alegria, que era nada mais nada menos que Patrícia Cris.
- Bom dia, olhos verdes. - A morena me saúda ao ouvir meu animado alô. É inevitável não ficar feliz com sua forma de me chamar e sua animação. Ela era uma graça.
- Bom dia, perigosa. - Brinco, ouvindo sua risada do outro lado. Meu sorriso está largo e Brunna me encara com uma cara raivosa. Seus olhos estão bravos. Ignoro.
- Como vai aí no tal lugar que você está com a Brunna?
- Legal. Estamos em N.Y. Aqui é incrível, Patty! - Ouço um bufo ao meu lado e vejo que é Brunna, que volta a beber sua bebida e mexer no IPhone.
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Hands To Myself - BRUMILLA
Fiksi PenggemarLudmilla Oliveira é obcecada. Obcecada pela estrela de cinema Brunna Gonçalves. Ao conseguir o endereço da casa de Brunna, Ludmilla invade a casa da mesma, mas acaba sendo presa. Ela é surpreendida por Brunna que a tira da prisão, dizendo que queria...