"Eu te amo"

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vamos continuar mandando forças a Lud.. boa leitura.


- Toma mais um gole, Lud. - Vero me estende a garrafa de cerveja, e a pego, enchendo meu copo. Era umas dez da noite, e Eu, Brunna, Vero, Alex, minha mãe e Tia Silvia, estávamos no quintal da casa de Vero bebendo e comendo, conversando sobre tudo.

Vero e Tia Silvia eram vizinhas minha e de mamãe, e fazíamos muito isso há alguns anos atrás. Eu estava sentada em um dos colchões que a maluca da Alex levou pra fora, com Brunna sentada no meu colo. Trocávamos beijos e carinhos, sobre o olhar feliz de mamãe, que parecia realizada. Vero e Alex estavam em outro colchão, deitadas, conversando, se agarrando. Até que as duas filhas da mãe eram fofas. Muito.

- Eu sinto falta de fazer isso. - Vero diz. - Tudo iria ficar perfeito com a presença da Daiane, Fernanda e o Renatinho. Sinto falta daquela puta da Daiane. - Nós rimos, e o celular de Brunna toca. A latina vê quem é, se levanta, e se afasta, indo atender a ligação.

- Como anda as coisas do filme, Lud? - Alex pergunta, bebendo sua cerveja.

- Bem, o filme já acabou e daqui uns 6 dias vamos voltar pra L.A, pra ir na pré-estréia.

- Brunna disse que seu nome vai aparecer nos créditos. - Silvana diz, orgulhosa. Dou uma risada irônica.

- Vai sim, mãe. Eu me matei naquele filme, e estou tão orgulhosa de que tudo deu certo. - Eu mal podia conter minha felicidade. Ter participação no filme ia ser um tipo de agradecimento a tudo que eu fiz naquele estúdio. Perdi as contas de quantas vezes Drake me fez fazer coisas ridículas, me impedindo de fazer aquilo que eu sempre sonhei.

- Tenho certeza que assim como eu, Renato vai ficar muito orgulhoso de você bebê. - Mamãe se aproxima de mim, apertando minhas bochechas. Brunna aparece no quintal novamente, com uma cara estranha, e a puxo para meus braços. Automaticamente suas mãos circulam minha cintura e ela enfia o rosto na curva do meu pescoço.

- O que foi? - Sussurro em sua orelha, acariciando seus cabelos.

- Nada. Era os meus pais. Queriam saber como que está tudo aqui, se eu estou gostando.

- E o que você respondeu?

- Que estou. Que tudo que eu faço e que tem você, é bom e perfeito. - Meus olhos brilham ao ouvi-la, e beijo seus lábios macios, um selinho casto. Incrível como ela me faz sentir estar em um paraíso com simples palavras.

- Digo o mesmo. - E a beijo novamente, dessa vez apertando meus dedos em sua cintura, intensificando o beijo. Sinto meu membro enrijecer um pouco, e pelo nosso contato, Brunna sente minha ereção, dando um sorriso maldoso.

- Vamos sair daqui? - Ela sussurra, e confirmo, me levantando do colchão e pegando a sua mão.

- Vocês já vão? - Tia Silvia pergunta, e Vero dá um sorriso malicioso.

- Er... Sim. Foi um dia cansativo. Sem contar que amanhã nós vamos pra fazenda, precisamos ter pique. - Digo, e Vero ri. Sua mãe confima com a cabeça.

- Se é assim, boa noite garotas. - Mamãe diz, bebendo seu suco. Vero dá um Tchauzinho, e diz, sem som algum: "Usem camisinha". Coro, e ela ri. Brunna e eu saímos da casa de Vero e vamos até a casa da minha mãe, conversando sobre nosso dia e como seria na fazenda do meu pai amanhã.

Estou ansiosa. Apresentar Brunna a membros da minha família era um passo muito importante e grande, e eu não podia estar mais feliz por ela ter concordado. Talvez ela esteja começando a sentir o que eu sinto. Chegamos na minha casa e subimos para o meu quarto. Assim que trancamos a porta, me apresso em agarrar sua cintura, lhe dando beijos no pescoço, pressionando minha evidente ereção em sua volumosa bunda. Bru suspira, mas se afasta de mim.

Hands To Myself - BRUMILLAOnde histórias criam vida. Descubra agora