Olá, eu comecei a idealizar essa história faz um tempo, ainda com o medo do enterro iminente quando tudo fosse exposto pra elas. E apesar de termos sido bem alimentadas ontem, hoje já podemos colocar Anna Julia pra tocar e chorar em um cantinho comendo pipoca.
De um jeito ou de outro eu vou continuar fanficando e espero que vocês fanfiquem comigo.
Apesar de não ser minha primeira história, ainda não me sinto segura da minha escrita mas, espero do fundo do coração que vocês apreciem e caso haja algum erro me avisem que logo corrigirei.
Boa leitura. ❤️
———————————————————Passei minhas mãos trêmulas pelo vestido pelo que deveria ser a quinta ou décima vez naquele minuto em uma tentativa falha de acalmar meus nervos. O que eu estava fazendo ali? Não era exatamente esse tipo de situação que eu estava tentando evitar nos últimos meses?
Não me entendam mal, eu não estou desdenhando do meu tempo dentro do programa, de forma alguma. Eu realmente amei fazer parte dessa experiência, mas eu precisava me preservar e foi por isso que eu me desliguei de tudo que envolvia minha participação.
Dizem que o tempo ameniza, muda e até transforma os territórios do nosso coração, mas quando tudo acabou e eu voltei a minha realidade, eu não sabia mais onde era o meu lugar e precisava descobrir. Então eu pensei que só precisasse de tempo. Pensei que precisasse de uma restauração interior pra voltar ao meu eu. Pra voltar a ser a pessoa que eu era antes, voltar a me encontrar em mim e não mais em tudo que me remetia a ela.
Meu tempo de fuga havia acabado e eu precisava voltar, eu tinha um contrato que e uma amiga insistente que me obrigava a cumprir.
Uma hora, esse era o tempo que eu estava disposta a passar naquele lugar, e pela Manu, que tanto insistiu que eu viesse a essa festa.
Desisti desse pensamento no segundo em que desci do carro. eu não estava pronta. Definitivamente não estava.
A música ficava cada vez mais alta e não percebi que estava contando meus passos até chegar aos três finais que me levariam àquele reencontro.
Três, o coração estava acelerado e a ansiedade crescendo no peito.
Dois, senti minhas pernas fraquejarem e minhas mãos ficarem levemente trêmulas.
Um, involuntariamente meu corpo me fez voltar atrás, eu não posso fazer isso.
— Onde você vai? — esbarrei em alguém logo que me virei— Manu... eu... eu...— eu estava nervosa demais pra pensar em uma desculpa decente.
— Rafaella Kalimann não senhora. Eu sei o que você ia fazer e não, você não vai. — Ela disse autoritária enquanto me empurrava pra dentro da festa. — Vai dar tudo certo.
Era impressionante o quanto Manoela me conhecia. Ela sabia exatamente do que se tratava meu nervosismo, mesmo que eu nunca mais tenha tocado no assunto.
Respirei fundo tentando absorver um pouco de coragem junto com o ar e segui em direção a festa.
Meu coração apertou com a oscilação entre a decepção e alívio quando não a vi no meio dos meus antigos companheiros de confinamento.
Cumprimentei a todos e segui tentando conter meus olhares a procura dela em qualquer pessoa que se aproximava. E em uma dessas tentativas falhas cruzei meu olhar com a única pessoa que me entendia completamente naquele lugar.
Nossa troca de olhares cúmplices deu abertura pra que Ivy viesse conversar comigo e embora eu ainda estivesse fugindo, eu não poderia evitar essa conversa.— Ela sabe? — Perguntei antes que ela dissesse qualquer coisa.
— Não. — Ela respondeu prontamente.
— Mesmo com tudo aquilo que disseram na internet? Não é possível. — Questionei curiosa.
— Uai, cê conhece ela, não precisei de muito pra convencer de que estávamos falando de outra pessoa.
— Ela respondeu de cabeça baixa. — E além do mais ela acha que eu nunca me interessaria por ela e menos ainda você, que ela idolatra. — Ela deu de ombros completando
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Aqui é o seu lugar
RomanceTodo mundo tem na vida, bem guardado no no peito um furacão que carrega o nome de alguém. Aquele que faz uma bagunça inestimável seja boa, ou ruim. O meu, ele tem o teu nome.