Aqui é o seu lugar

Capítulo 15

Olá, como vocês estão?
Não demorei tanto dessa vez, né?
Eu queria dizer uma coisa. Eu recebi uma mensagem esses dias que me deixou muito feliz e me fez pensar um pouco.
Sabe, o tempo é uma coisa muito preciosa para dar a alguém e o fato de vocês terem tirado esse tempo de suas vidas para seguir essa história, comentar, votar e me escrever mensagens é um presente que nunca poderei retribuir, por isso espero que cada um de vocês aceite meu sincero e humilde agradecimento. Eu nem posso colocar em palavras o quanto todo esse incentivo significa pra mim. Vocês são incríveis.

Confesso que tenho dificuldade em escrever capítulos como este, então de coração eu estou torcendo para que vocês apreciem.

Boa leitura. ❤️

P.s.:  Se tem alguém por aqui que é do twitter e quiser me seguir por lá, o meu user é @espumanocu qualquer sugestão, dúvida e comentário sempre será bem vindo.
P.s.2: Por algum motivo aqui aparece que o capítulo não tá publicado e toda hora tenho que publicar de novo e de novo.
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       Os olhos dela pareciam ternos, mas ao mesmo tempo cheios de luxuria, os encarei por um longo tempo antes de entender que talvez eles fossem reflexo dos meus. Eu não me lembro dos meus passos até chegarmos ali e antes que eu pudesse me perguntar como, o meu corpo já estava sendo lançado sobre a cama.

         A encarei enquanto ela se despia sentindo o ar desaparecer dos meus pulmões, senti minha boca secar e minha mente se perder incapaz de processar qualquer pensamento coerente. O corpo dela estava levemente delineado pela luz fraca do quarto, dando à sua pele dourada em contraste com a lingerie, um tom mais brilhante do que o normal.

          Me perguntei se naquele quarto caberia toda a saudade que me inundava e se aquela cama seria capaz de abrigar todo o desejo que gritava para ser aliviado. Me perguntei se tudo aquilo era real, se ela realmente estaria ali na minha frente ou se aquele era só mais um dos meus sonhos com ela.

         As palavras saíram em disparada, fugiram de mim sem que eu pudesse controlar. Questionei a veracidade do que estava acontecendo e ela sorriu com expressão intrigada tentando entender o que havia de errado comigo.

         Entendendo a confusão que eu havia causado e com algum esforço tentando juntar as palavras respondi-lhe que a achava linda e que me custava acreditar que ela era real.

        O sorriso dela se desfez em uma seriedade misteriosa que me absorveu levando-me a uma sensação desesperadora de formigamento que me percorria inteira. Ela me encarou em silêncio. Eu conhecia bem aquele olhar, embora tivesse a sensação de que o via pela primeira vez.

        Ela caminhou lentamente em minha direção sob o meu olhar atento que acompanhava cada movimento, suas mãos frias e delicadas me empurram pelo ombro para que eu deitasse na cama.

        Tão dela que eu era, obedeci. Meu corpo seguia suas ordens sem consciência prévia de nada que fazia. Acompanhei debilmente seu próximo movimento e senti meu quadril pesar sob o peso do corpo dela. Ela havia se sentado sobre mim, apoiando-se com os joelhos na cama, um de cada lado do meu corpo e em um lapso de consciência minhas mãos automaticamente buscaram toca-la.

        — Você não pode ter sempre o controle de tudo. — Ela prendeu minhas mãos acima da minha cabeça enquanto sua boca fazia orgias com o meu pescoço.

         Não pude responder, meu corpo todo foi tomado por uma descarga de adrenalina.  Ela se levantou mais uma vez me fazendo encarar sua nudez extremamente convidativa. Meus olhos não desviavam do corpo dela nem por um segundo enquanto ela tirava minhas roupas com uma agilidade digna de admiração. A minha boca salivava, meu sangue fervia e minha excitação estava a ponto de escorrer pelas minhas pernas.