Capítulo 25

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Oi gente, como vocês estão?
Espero que todo mundo bem.
O que vocês acharam da live das meninas queridas?
Eu estou me sentindo contemplada, porque extremamente leve e divertida. Eu amei.

Me desculpem mais uma vez pela demora, eu tive uma semana exaustiva e quase não tive tempo para escrever .
Obrigada mais uma vez pela paciência e pelo carinho de continuar acompanhando, comentando, votando...
Vocês são tudo!

Espero que apreciem.
Boa leitura. ❤
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Pânico. Medo. Falta de ar. Sensação de morte. Era assim que eu estava me sentindo depois de ter lido aquela notícia. Meu celular ainda vibrava insistentemente nas minhas mãos, mas nenhum daqueles nomes piscando na tela era o dela.
Como eu pude deixar tudo isso acontecer?

Meu coração desesperado traçava obstinadamente imagens dela em minha mente e em todos os cenários eu podia ver que ela me deixaria. Os meus olhos rejeitavam as lágrimas de arrependimento que teimavam em nascer mesmo sem autorização.

Era isso, eu não tinha mais para onde correr. O tempo havia se esgotado, aquele tique taque havia silenciado e diante dos meus olhos eu pude ver os fragmentos do meu medo e culpa pipocarem no meio da explosão.

Corri para casa sem medir meus passos, mas tudo que eu encontrei foi um espaço vazio, tão frio quanto as baixas temperaturas do clima la fora. Ignorando todos as mensagens e ligações, busquei o nome dela entre os contatos e implorei para que ela me atendesse. 

Mas foram precisas dezenove ligações recusadas antes que as chamadas começassem a ser direcionadas diretamente para a caixa postal, para me fazer entender que ela estava fora do meu alcance, que eu não saberia onde ela estava e nem mesmo se ela voltaria. Eu não tinha palavras para descrever o medo que eu estava sentindo, era como se algo tivesse se rompido dentro de mim, como se uma fina camada de gelo passeasse pelas minhas veias.

Meus olhos queimavam com o choro incessante e meu coração parecia ter sido dilacerado. Ninguém sabia onde ela estava e ninguém havia tido notícias dela nas últimas horas.

Eu não sabia o que fazer, Flavina e Marcella tentavam me acalmar, mas eu sabia que eu havia me perdido. Eu senti que eu também havia falhado com elas, eu podia ver aquela pequena nuvem de decepção cruzar os olhos delas sempre que eu tentava repedidas vezes justificar e explicar tudo o que aconteceu.

Com as mãos cobrindo meu rosto tentando acalmar um pouco da angustia do meu coração, eu quase não consegui registrar quando Manoela atravessou o cômodo dizendo coisas que eu provavelmente merecia escutar.

Se eu fosse adepta da violência eu te agrediria nesse momento. — Levantei os olhos e a vi caminhando de um lado para o outro com as mãos na cabeça. — Eu te avisei Rafaella. — Continuou com os movimentos repetidos. — Eu sabia que isso ia acontecer, eu sabia. — Ela resmungou não sei se para ela mesma ou para mim.

Manu, eu...— Eu tentei me explicar mais uma vez

Não, você não se justifica. — Ela parou de andar e me encarou. — Poxa Rafaella, ela não quer falar comigo. — Choramingou e sentou do meu lado. — E eu nem posso culpá-la porque eu menti para ela. — Levantou de novo e jogou as mãos para cima.

Me desculpa Manu. — Lamentei genuinamente.

Eu te defendi, eu estava chateada com você, mas eu te defendi. Eu cometi a grande insipiência de te proteger esperando que você fosse contar a verdade, mas você fez o que? Deixou que aquele boneco de cera de Madame Tussauds fizesse um negócio desses. — Ela despejou em cima de mim em um único fôlego. — Você fodeu com tudo. — Suspirou cansada e se jogou do meu lado no sofá.

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