Capítulo 8

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Olá, como vocês estão?
Espero que muito bem.
Então, hoje bateu uma insegurança enorme com o que eu escrevo. Esse capitulo por exemplo, eu devo ter revisado umas cinquenta vezes e ainda não to satisfeita. Então desculpem. Se vocês tiverem sugestões, criticas ou sei lá acharem que eu não devo escrever nunca mais, por favor me digam.
Sem mais delongas.
Espero que apreciem.
Boa leitura ❤
P.S. Estou de TPM e extremamente emotiva. Me perdoem.
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         Acordei mais cedo naquela manhã ainda sentindo os efeitos da noite que tivemos refletindo em meu corpo. A perna dela descansava pesadamente em cima de mim e eu sorri pensando no quanto isso me fez falta no último mês.

         Tentei fechar os olhos e voltar a dormir, mas minha mente inquieta trabalhava para me deixar desperta. Olhei para lado analisando o rosto sereno que descansava ao meu lado e achei graça de como ela mantinha alguns hábitos adquiridos pelo confinamento, como travesseiro caído no rosto tentando se esconder da luz mesmo que estivéssemos no escuro.

         Tracei uma linha por todo o rosto dela em um carinho suave e sorri quando um pequeno suspiro escapou dos lábios entreabertos. Meus olhos se fecharam e eu fiz um pedido silencioso a Deus e ao universo, pedi que me permitissem viver essa alegria por mais tempo.

         Em meu coração, eu sempre acreditei que Deus tivesse um caminho previamente traçado em minha vida e que era por esse caminho que eu deveria sempre seguir. E por muito tempo só aceitei e nunca questionei para onde esse caminho poderia me levar.

         Eu nunca havia feito isso, até conhece-la. Meus sentimentos por ela foram como um turbilhão de dúvidas tomando conta da minha mente sem que eu tivesse controle. Lembro das minhas conversas intermináveis com Deus pedindo insistentemente que ele tirasse tudo isso de mim.

      Implorei para que esse sentimento fosse embora, para que ela deixasse meu coração, mas nada disso adiantou. Então contei a ele sobre como ela era especial, falei sobre como ela era altruísta, carinhosa e solidária. Falei também sobre o sorriso que era capaz de iluminar o mundo, sobre a mulher incrível que ela se tornava a cada dia e o quanto ela me deixa feliz e foi aí que eu entendi que talvez eu não tivesse escolha, que esse sentimento talvez fosse um presente. E a partir daí todo medo foi substituído pela gratidão de ter conhecido alguém tão extraordinária e que me fizesse tão bem.

         Eu demorei a entender o que eu sentia, demorei a aceitar que ela tinha desarmado todas as barreiras que eu ergui tentando me proteger, demorei a entender que ela me enxergava além de todas as minhas camadas e que não dava mais para guardar todo esse amor para mim, porque ele me transbordava. E depois de tanto tempo confusa eu finalmente encontrei a minha paz.

         — Bom dia meu amor. — O jeito preguiçoso que ela se apertou ainda mais em mim interrompeu meus devaneios e eu senti meu coração derreter com a voz rouca e o beijo leve que ela deu em meu pescoço.

         — Bom dia linda. — Respondi me virando para ela que ainda mantinha os olhos fechados.

         — Se você já não tivesse me visto acordar milhares de vezes eu estaria com vergonha da minha cara amassada. — Ela disse esfregando os olhos e se espreguiçando.

         — Continua linda até com a cara amassada. — Respondi fazendo um carinho no rosto dela que pareceu envergonhada.

         — Acho que eu nunca vou me acostumar com isso. — Ela disse retribuindo o carinho em meu rosto.

         — Isso o que? — Perguntei confusa

         — Com você assim, pertinho de mim, acordando comigo. — Ela riu e chegou mais perto. — Me dizendo coisas bonitas. — Ela me abraçou.

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