Capítulo 16

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Oi, como vocês estão?

Hoje a nota vai ser um pouquinho longa porque eu preciso explicar brevemente o motivo do meu sumiço. Vamos lá, desde quando eu postei o ultimo capitulo eu já não estava me sentindo muito bem, pensei que não era nada demais mas acabei testando positivo para corona vírus. Eu não tive nenhum sintoma grave e estou bem, mas entre idas ao médico, exames e ficar em isolamento total com pessoas que não me dão um minuto de paz me fizeram surtar e travar completamente minha criatividade para escrever.

Eu peço desculpas pela demora,  eu vou tentar não demorar tanto.
Obrigada mais uma vez por todos os comentários e as palavras de carinho que vocês me mandam, elas são essenciais para abrandar minhas inseguranças. 

Espero que vocês apreciem.
Boa leitura.  ❤

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          Abri meus olhos e os direcionei com um sorriso no rosto para as risadas alegres a poucos passos de mim. A Soso parecia ter encontrado sua melhor amiga. E minhas primas, eu tenho certeza que em nenhum momento da minha vida as vi tão rendidas por alguém que eu namorei quanto estavam pelo meu pequeno furacão.
Eu estava feliz, eu queria poder abraçar aquela sensação de liberdade que aquele momento me trazia e que eu nunca havia experimentado.

        Voltei meus olhos ao céu e estiquei meus braços tentando tocar o sol que parecia tão longe, mas ao mesmo tempo tão perto.

        Se você pudesse colocar sua felicidade em cores, qual seria?

        A minha, eu podia dizer que era amarela, exatamente como o sol. Talvez por ter se tornado minha cor favorita desde o dia em que o brilho do sol bateu no meu rosto e ela disse que meus olhos eram bonitos, ou talvez porque se eu a pudesse descrever em cores, eu diria que mesmo que ela tenha seus dias complicados em que definitivamente ela era azul, a alma dela era alegre como o amarelo.
Uma risada orgulhosa escapou dos meus lábios quando eu me dei conta de que nossa aquarela se misturava e se completava em uma paleta única e assim como em mim, as cores dela também estavam vibrando.

       — Meu amor... — Ela correu em minha direção sorrindo e se jogou ao meu lado na grama. — Por que está aí quieta e tão pensativa? — Ela perguntou enfiando a cabeça no meu colo pedindo carinho.

        — Eles estão apaixonados por você. — Comentei fazendo um movimento com a cabeça apontando a minha família.

        — E eu por eles. — Ela sorriu olhando na direção onde eles estavam. — A Soso é fantástica, espero que meus filhos sejam como ela.

        — Nossos filhos. — A corrigi baixinho — Eu estou feliz por você ter gostado deles. — Disse me abaixando para roubar um beijo dela.

        — Hello Rafaella, como eu não ia amar pessoas que te amam tanto e cuidam tão bem de você? — Ela disse como se fosse óbvio.

        — Eu quero isso. — Eu disse convicta.

        — O que? — Perguntou confusa.

        — Uma família com você. — Respondi simples. — Quero ver você chegando do trabalho com cara de quem só precisa de um banho e uma cerveja gelada. Quero comemorar nossas conquistas do seu lado e não por uma ligação no facetime. Quero acordar com sua perna pesada em cima de mim e sua boca colada no meu pescoço. Quero ficar emburrada por ouvir você me chamar de Rafaella e não conseguir segurar a risada um minuto depois quando você faz alguma piada besta. Eu quero comer sua comida gostosa e depois reclamar da bagunça que você faz na cozinha. Quero que minha casa seja também a sua casa, quero suas coisas misturadas nas minhas, quero que tenhamos a nossa casa e as nossas coisas. Quero você comigo todos os dias, Gizelly. — Voltei a olhar para o céu imaginando minha vida com ela.

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