Oi...
Será que ainda tem alguém aí?
Não tenho mais muita cara para pedir desculpas mas, vou pedir mais uma vez. Me desculpem! Perdoem essa pobre autora desprovida de criatividade e tempo.
Obrigada por continuarem aqui, mesmo com a minha negligência. Eu amo vocês.Sem mais delongas, segue o capítulo.
Espero que apreciem
Boa leitura ❤---------------------------------------------
Acordei com o nome dela em meus lábios, meu corpo tremia, mas não era pelo frio que costumava sentir em São Paulo. Meu travesseiro estava ensopado, salgado como o suor que escorria da minha pele. Meu coração acelerado refletia o desespero que eu sentia naquele momento. Procurei por ela entre os lençóis mesmo que eu já tivesse notado a sua ausência. Eu estava sozinha, nervosa e completamente assustada. Meus olhos marejaram com uma sensação que fazia um bom tempo eu não sentia.— Foi só um pesadelo. — Disse baixo tentando regular a minha respiração. — Está tudo bem.
Caminhei pela casa em direção a movimentação que acontecia na cozinha. No meu peito uma estranha sensação de que algo estava fora do lugar, uma aflição dolorida que me fazia temer por algo que eu não conhecia.
A observei de longe enquanto ela cantarolava uma das músicas que gostávamos de cantar juntas. Minha mente imediatamente me levou a primeira vez que ela acordou aqui, os cabelos em um coque bagunçado, a expressão concentrada no rosto e o corpo coberto por uma das minhas camisas. Ela sempre fazia questão de escolher uma das minhas, eu sabia que ela amava vesti-las e eu amava vê-la com elas.
Lembranças de nós duas dançavam pela minha memória. Em um piscar de olhos eu viajei para o instante em que nossas vidas se cruzaram. Ela estava linda, intimidante como só ela é capaz de ser, até mesmo depois daquele tombo. Dizem que as primeiras vezes a gente nunca esquece, não é? E como eu poderia esquecer algo tão memorável? Aquela lembrança ainda era tão viva na minha mente quanto tudo o que fizemos no quarto noite passada. Senti meu coração abrandar e um sorriso bobo cruzar meus lábios quando flashes do que fizemos passearam pela minha memória.
— Há quanto tempo você está aí? — Ela perguntou com aquele sorriso e olhos brilhantes que me deixava com as pernas bambas.
— Tempo suficiente para me apaixonar de novo. — Disse apaixonada e vi o rosto dela corar enquanto sorria sem graça.
— Eu pretendia levar o café na cama, mas você apressada levantou mais cedo. — Comentou apontando para a bandeja que estava arrumando.
— Eu posso voltar para cama e fingir que estou dormindo. — Sugeri divertida.
— Eu apreciaria se você fizesse isso. — Ela respondeu tranquila.
— Você está falando sério? — Questionei rindo em um tom indignado.
— É claro Rafaella. Hello. — Respondeu séria. — Não estraga o romantismo, vai lá. — Fez um sinal com a mão para que eu saísse.
— Eu não acredito nisso. — Resmunguei caminhando de volta para o quarto.
À medida que eu me afastava, aquela inquietude voltava a palpitar em meu peito. Tentei forçar minha mente a lembrar o que eu havia sonhado, mas tudo que eu senti foi aquele mesmo aperto no peito doloroso e angustiante.
— Foi só um pesadelo. — Repeti de olhos fechados na esperança de que aquilo pudesse aplacar minha aflição.
— Será que ela está dormindo? — Ouvi a voz teatral na porta do quarto e fechei os olhos tentando segurar a risada. Ela era sensacional.
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Aqui é o seu lugar
RomanceTodo mundo tem na vida, bem guardado no no peito um furacão que carrega o nome de alguém. Aquele que faz uma bagunça inestimável seja boa, ou ruim. O meu, ele tem o teu nome.