Capítulo 10

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Olá, como vocês estão?
Eu espero que todos estejam bem.
Hoje eu só quero pedir que me desculpem por TUDO.
Obrigada a todos os comentários, votos, elogios, saibam que essas coisas me motivam e me fazem muito feliz.
Espero que apreciem.
Quaisquer erros me avisem e eu os consertarei.
Boa leitura. ❤
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Eu sempre sonhei com a reciprocidade, sempre quis poder ter alguém que me trouxesse a segurança de amar e ser amada sem dúvidas ou medos. Sempre sonhei em estar em um relacionamento onde houvesse sempre respeito, cumplicidade, amizade, conversas, risos, beijos... Essas coisas, sabe? E bem, eu encontrei tudo isso nela.

Dizem que a felicidade é um estado de espirito pontual, ou seja, existem momentos que vão te trazer felicidade. Tudo funcionando como um ciclo. Uma vez eu li que as pessoas vivem em constante busca pela felicidade, mas que o conceito de felicidade plena era utópico. O que me fez questionar se era impossível ser completamente feliz. Eu sempre acreditei que sim, que era realmente impossível sentir a felicidade em toda a sua plenitude. Acontece que eu não poderia estar mais enganada. A felicidade não é uma utopia, é real. Embora o significado concreto ainda seja um mistério, é possível alcançá-la e é completamente possível senti-la.  Porque eu sinto. E a minha felicidade tem nome, endereço e também tem todo o meu coração.

Aquele clichê de que felicidade está nas coisas mais simples era fato. Era na simplicidade de pequenas coisas que eu tinha mais e mais certeza de que ela era meu motivo de estar plenamente feliz.

E eu pensei que nós pudéssemos manter isso, eu realmente imaginei que pudéssemos existir dentro da nossa bolha intocável de amor. Mas eu estive tão cega que não enxerguei que nosso segredo era frágil como uma bolha de sabão, capaz de explodir com o menor dos toques.

E foi assim, como uma reação em cadeia que tudo a nossa volta começou a ruir.

Nós não percebemos. Seguimos nossas vidas achando que nada poderia nos abalar, não prestamos atenção aos detalhes e não nos demos conta que o estopim da tragédia tinha acontecido naquele fatídico dia em que deixamos aquela festa.
          É assim que acontece, o problema de guardar um segredo importante é que quando a verdade aparece, ninguém está pronto para lidar com ela.

         "Nós precisamos conversar."

          Depois de um dia conturbado de trabalho eu li pela quarta vez a mensagem do meu irmão sentindo meu coração gelar e meu estomago revirar. Peguei o caminho mais longo, dirigi mais devagar e parei para cada pedestre que estava atravessando a rua, em uma tentativa de atrasar minha chegada em casa. Até subi pelas escadas tentando ver se conseguia acalmar meu nervosismo. Eu tinha ideia do que estava me esperando, mas definitivamente não era o que eu imaginava.

O que ele está fazendo aqui? — Disse olhando indignada pra todo mundo sentado na sala como se eu estivesse passando por uma intervenção.
Rafa... — Meu irmão começou tentando me acalmar.
Está estressada por quê? Sua namoradinha não ta fazendo direito. — Ele disse debochado e eu senti meu corpo adormecer com o nervosismo. — Aliás desde quando você é sapatão? — Ele gargalhou.

Rodolffo! — Marcella o repreendeu.

Rafa senta aí, vamos conversar. — Tato pediu com a voz calma.

Eu me sentei e me mantive em silêncio. Eu não sabia se eu estava sentindo mais raiva, ou medo. Como a Ivy pôde fazer isso com a gente?

Ok, nós temos uma situação bastante delicada aqui. — Meu irmão começou com a voz calma. — Por que você não contou pra gente, Rafa? — Ele perguntou com a voz decepcionada.
Eu não sei. — Respondi passando as trêmulas mãos no rosto.

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