Cap. 41 - Dia de Princesas?

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Boa noite, meus amores.

Primeiramente inicio pedindo desculpas pela demora. Semana passada ocorreu um erro num app que escrevo e tive que reescrever pois  não conseguia copiar o conteúdo.

Este capítulo não é grandioso e não é um dos meus preferidos por ser meio "bleh". É o famoso "capítulo ponte".

Enfim, deixo com vocês. E qualquer coisa: DM tá liberada.

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L A U R E N

(Três dias depois)

Agitação era a palavra que resumia a casa de Camila naquela manhã. Apenas entre família, a mulher havia liberado e dado duas semanas de folga a todos os seus funcionários para que pudessem descansar e não ficarem sobrecarregados com sua família em casa.

Felizmente ela estava tranquila. Seus pais estavam ali, mas sua distração mesmo era Catherine que a cada momento que passava estava mais grudada a Camila. Confesso que observá-las juntas deixava meu coração quentinho e cheio de amor. Meses atrás eu tinha medo de que soubessm e hoje ela trata minha filha como se fosse dela. É paciente, divertida. Tudo bem que há momentos em que parece que eu estou falando com uma criança, mas são consequências de namorar uma mulher tão... enérgica? — ou louca mesmo.

— Eu gosto desse filme. — minha filha falou enquanto brincava com a meia de unicórnio que havia ganhado de presente da tia Sofi.

Hotel Transilvânia passava pela milésima vez na TV de Camila. Isso porque ainda eram 8:30AM.

— Eu sei que você gosta. Também gosto e muito.

Na verdade esse era o filme de animação que dava sono em Camila, mas ela fingia bem para ver um sorriso na minha pequena.

— I'm love! I'm love! I'm love with a monster. — a latina começou a cantar. Isso porque ela dizia que era entediante.

Eu estava rindo sozinha quando percebi dona Sinu ao meu lado também encantada pela cena. Camila tinha as pernas esticadas pelo sofá-cama e Catherine apoiava a cabeça em suas coxas enquanto o filme rolava.

— Elas se dão muito bem, não é?

— Muito. — respondi com satisfação no peito.

— Eu vou sempre bater nessa tecla, e talvez você acabe enjoada de tanto ouvir, mas é como se não desse pra parar de falar sobre isso: Você tem uma filha maravilhosa.

Esse era o elogio que eu mais ouvia. E sinceramente? Qual mãe não gosta de escutar isso da sua cria? Catherine era realmente uma menininha encantadora e alegre, contagiava todos com seu jeito meigo e brincalhão de criança. Eu realmente tinha sorte. Muita sorte, e orgulho também.

— Ela é doce. Bem doce. Tem muitas coisas do pai também... adora uma festa. — rimos juntas. — Gosta de brincar mesmo sendo um pouco tímida a princípio. Depois, vira essa criança aí...

— Sabe que ela me lembra Camila no jeito? Ela era exatamente assim. Perguntava tudo o que tinha em mente e as vezes nem tinha filtro. — sorri, não era difícil de imaginar. — Aproveite essa fase, ela passa muito rápido. Quando você menos respirar, dois capítulos passam voando e ela se torna adolescente.

Imaginar essa criaturinha adolescente me enchia de curiosidade e de desespero também. Eu não sabia se estaria preparada para vê-la largando as bonecas, os filmes infantis e me buscando pela manhã para ver seus desenhos. Adolescência começa a tão temida fase da liberdade e essa menina tinha asas longas. Impedir seu voo, mesmo que para sua segurança seria uma missão complicada. Ser mãe é estar preparada e respeitar todas as fases, mas a juventude moderna me dava medo.

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