Cap. 12 - Uma noite longa.

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Primeiramente, DESCULPAS.

Essa semana foi F-O-D-A de coisas que eu tive pra fazer. Zero tempo de sentar e postar para vocês.

Sempre que isso for acontecer, eu avisarei por aqui, por tanto ME SIGAM @Thsiol para não perder nenhum aviso.

Esse capítulo é um tanto grande, mas acho que vocês vão curtir... só acho rs.

VAMOS LÁ?

E ah: Eu estarei quebrando um certo tabu nesse ep, falarei mais no fim do capítulo.

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L A U R E N

A água morna do chuveiro caia relaxando meu corpo da tensão daquela noite louca. Em um milhão de pessoas prováveis, eu acabei caindo de paraquedas na casa de Lucia Vives, agora Lucy. Não rir com ela era quase impossível. Ver que a morena não mudou muita coisa desde os seus dezessete anos me faz pensar se em algum momento dessa estrada eu me perdi de mim mesma.

Fiquei responsável demais, formal demais, careta demais...?

A princípio, eu tive que mudar. Não dá pra continuar sendo uma jovem louca com uma vida crescendo dentro de você. Ok, não que eu fosse louca cem por centro dos meus dias, eu sempre fui uma aluna nota dez mesmo tendo meus picos de insanidade. Mas quando Catherine nasceu e eu olhei seu rostinho pela primeira vez, soube que a Lauren festeira e a Lauren responsável não poderiam ficar numa luta de espaço pro resto da vida. Sendo assim, apenas uma sobreviveu.

Eu tentava continuar dormindo, acreditando na remota possibilidade daquele choro alto e manhoso ser apenas um sonho. A melodia que se fazia presente em minha vida agora era causada por uma pequena garganta que nem sabia pronunciar a palavra mais básica, porém gritava como se sua vida fosse depender disso.

Por favor... só hoje. Volte a dormir. Eu estou exausta.

— Lauren? — a porta do quarto se abriu me fazendo fechar os olhos com mais força pela luz do corredor. — Catherine está bem? Você precisa de ajuda com algo?

— Hm. — me forcei a levantar. O cansaço era grande, mas o choro estava ficando maior. — Desculpe mãe, estou muito cansada. Que horas são?

— Quase duas da manhã. — mas já? — Tem certeza que não precisa de ajuda com nada?

Afirmei com a cabeça. Minha cara não deveria estar a das melhores, eu estava com olheiras, mal tinha tempo de tomar um banho por mais de dez minutos e tinha que engolir o almoço e o jantar.

— Certo. Se precisar de alguma coisa, só me chamar. — murmurei um "obrigada" como resposta e ouvi ela fechar a porta.

Catherine ainda se esgoelava no berço. Com seus dois meses ela ainda acordava de três e três horas e eu acho que não me preparei para essa parte.

Eu estou falhando em alguma coisa?

— Hey, baby. — a peguei no colo, dando um cheiro em seu pescoço. — Calma, a mamãe já está aqui. — apoiei sua cabeça no meu ombro, indo em direção à cama. — Teve algum pesadelo? Ou sua fralda tá cheia?

Me sentei na cama com cuidado, a abraçando delicadamente. Acendi o abajur numa luz fraca e pude ver seu rostinho torcido num biquinho manhoso.

Como é linda...

— Deixa a mamãe ver... — afastei sua calça de algodão junto da fralda. Sem xixi e cocô. — Você está limpinha, meu amor. Ou é cólica ou fome, não é?

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