Capítulo 33 (Eu sempre amarei você)

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Capítulo 33

(Eu sempre Amarei você)

*O gosto da sua boca...

Ainda no quarto de Azan, Soraia decide tomar uma atitude, ela precisava de uma prova definitiva para se convencer que Azan era mesmo Kaled.

Ela precisava provar o gosto da sua boca, o sabor de seu beijo, só assim, descobriria a verdade, seu coração não lhe mentiria jamais...

*Soraia – Me aproximei dele, meu coração instantaneamente acelerou, a presença dele me deixava descomposta. Ele estranhou minha ação, mas segui em frente...

*Azan – Ela veio até mim. Meu corpo gritava para ela se aproximar mais, mas temia não me segurar. Poderia perder o controle, e a fazer minha, ali mesmo, naquele exato momento. Por causa disso, prezei pela minha segurança, dando dois passos para atrás.

*Soraia – Ele se afastou na verdade, deu exatos dois passos para atrás, por que estava daquele jeito?! Não entendia aquela rejeição?! Senti um pouco de dor, confesso. Mas tentei superar aquele obstáculo tão grande que existia entre nós. Se ele se esquivasse, eu meu prosseguiria. Fazia muito tempo que eu não beijava aquela boca, que não sentia o gosto daqueles lábios, ansiava com desespero a hora disso acontecer novamente. Avancei mais uma vez...

*Azan – Não adiantava, me afastei por alguns segundos, mas ela não se dava por vencida. Cada passo que ela dava para frente, meu coração parecia que iria parar. Parecia que quanto mais eu tentava escapar, mais atraído por ela me sentia. Ver aquela boca, e não poder morder, era uma tortura. Acho que nem um tiro doeria tanto, do que ter o que mais ama bem em sua frente, e ter que resistir com todas suas forças, pelo menos as que ainda me restavam. Era desumano, era desesperador, era assim o amor que eu sentia por Soraia. Ela estava disposta a tudo, ali eu percebi. Embora uma parte de mim quisesse fechar os olhos e não sentir nada, a outra queria se entregar ao momento, com todo desejo e amor...

*Soraia – Quando cheguei mais perto, ele não mais se afastou, sentia que aos poucos, estava sedendo. Foi quando, depois de muito tempo, toquei em sua face, com leveza. Senti o calor de seu corpo, penetrando minhas células, era como chegar perto do paraíso. Minha estrutura, se desconstruía, perante ao simples toque. Era a coisa mais inexplicável do mundo, se pudesse colocar em palavras, seria injusta com as letras, nada do que eu conhecia, poderia descrever o que eu sentia, quando tocava naquele homem. Percebi naquele instante, que meu toque não lhe foi indiferente, pelo contrário, senti uma conexão. Como se estivesse sentindo, o mesmo que eu. Era íntimo e muito verdadeiro, uma conexão rara, de corpos e de alma.

*Azan – Ela me tocou, tocou meu rosto. Era como a força de um trovão, mas a leveza de uma brisa. Meu corpo tremia, tremia de paixão, de fogo. Meu desespero por beijá-la, ficava ainda mais evidente. Ela reconhecia em minha face, a vontade absurda que eu sentia por tê-la mais uma vez. O muro que nos separava, estava começando a cair, pouco a pouco. Era forte, mas ela se aproximava, e meu coração me tornava um fraco. Acho que ali ela percebeu, que havia me vencido, que poderia fazer o que bem entendesse comigo, pois eu não mostraria mais resistência alguma...

*Soraia – Vendo sua abertura, passei os dedos, delicadamente, sobre os seus lábios. Minha garganta estava seca, com a possibilidade daquilo acontecer. Cheguei mais perto ainda, naquele momento, onde o amor se mostra em toda a vulnerabilidade de um beijo. Encostei meus lábios suavemente em sua boca, pela primeira vez...

*Azan – Ela me deu um selinho primeiro, ainda ali me continha, só conseguia olhar para ela, seu rosto tocava em mim, e me sentia desnorteado, quase gemendo pelo toque de sua pele quente...

*Soraia – Depois, o beijei novamente, mas ele não correspondia...

*Azan – Quando ela me beijou pela segunda vez, não pude mais me conter. Fui arrebatado por um impulso de desejo e amor, peguei em sua nuca, e a beijei como se não houvesse amanhã. A beijei com a língua, com o corpo e com a alma. Invadi por completo seu espaço, e por um instante, nos tornamos apenas um.

*Soraia – Me pegou de jeito, pela minha nuca, com toda a intensidade, com paixão e com romance. Mordeu meus lábios, acariciava todo meu corpo, me deixava zonza de prazer. Cometia a loucura de fazer gozar com apenas um beijo. Um beijo de saudade, que fazia meu corpo tremer, que me arrepiava por inteira, que me deixava sem ar. Irresistivelmente gostoso, aquele beijo era simplesmente inesquecível, senti o gosto da alma de Kaled naquele momento.

*Azan – Com a força de uma grande paixão, e com a sensibilidade do amor. A toquei por todo corpo, senti ela tremer nos meus braços, mordi seus lábios. E ela chupava minha boca. Não podia me deter, por mais que quisesse. Aquela mulher era a minha maior fraqueza. A minha maior ruína, meu maior desespero. Por causa dela, não podia me controlar, pois ela tinha poder sobre mim. Não conseguia interromper aquele beijo atormentadoramente apaixonado...

*Soraia – Mesmo com aquele beijo de tirar o fôlego. Interrompi o beijo, e percebi que ele queria prosseguir, toquei meus lábios, e olhei para ele, sorri. Não poderia impedir o sorriso, pois sabia que era ele, tinha certeza que era o meu Kaled...

*Azan – Ela interrompeu o beijo, mesmo que eu estivesse com muita sede de continuar. Não tive reação, vi que ela passou os dedos sobre a própria boca, e sorriu. Como se tivesse comprovado algo. Seus olhos brilhavam. Queria lhe confessar, que apesar de tudo, eu sempre a amaria. E aquele beijo só demostrou isso.

*Soraia – Era ele, o meu Kaled! O meu amor. O homem que meu coração tinha escolhido. Agora eu tinha a prova mais certa de todas. Ali fique sabendo, que mesmo com todas as desilusões, ele ainda me amava. Poderia não dizer nunca mais, mas seus lábios não mentiram, eles me contaram que Kaled ainda me amava, com a mesma intensidade que antes.

Bilionário Árabe - Invencível - Livro 1 Amor da Minha Vida - حب حياتيOnde histórias criam vida. Descubra agora