Até onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta?
Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada".
Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...
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Não reconheço o quarto, a luz branca forte no meu rosto me faz fechar os olhos rapidamente, apertando-os antes de a abri-los novamente e encontar o rosto familiar e preocupado de minha mãe..
Não lembro de muitas coisas, apenas uns flash's: Eu sendo carregada, minha mãe chamando por meu nome, a dor...
Minha mãe sai e minutos depois retorna ao quarto com uma médica. Loira baixa e aparenta ter mais ou menos uns cinquenta anos.
— Boa noite, Anastásia, sou a doutora Samantha Smith. Como se sente? — Ela têm as mãos dentro dos bolsos do jaleco, enquanto me olha esperando por uma resposta.
— Hmm. Minha barriga dói um pouco. — Nada comparado a dor forte de mais cedo.
— É normal, você sangrou muito.
Meu coração se aperta. Aperto os lábios.
— Eu perdi? — pergunto com a voz rouca.
Ela sorri.
— Não. Foi apenas um início de aborto. Conseguimos conter o sagramento rapidamente. — Por um motivo inexplicável me sinto aliviada. Como se tivessem tirado um grande peso das minhas costas, um peso que eu não sabia estar carregando. — Acredito que tenha sido por conta de estresse, medimos sua pressão e estava um pouco alterada. — Minha mãe aperta minha mão. —, então minha recomendação é: não se estresse e se alimente bem. Você vai ficar de observação hoje, no soro, por precaução, amanhã terá alta. Bom, minhas recomendações são essas, inicie o pré-natal, o quanto antes. Boa noite. — Ela sorri e sai do quarto, me deixando sozinha com minha mãe.
— Como se sente, querida?
— Hmm... Acho que bem. Eu estava sentindo cólica mais cedo, mas não pensei que poderia piorar. — Confesso.
— Sara me contou que Christian apareceu mais cedo. Ele foi o motivo, estou certa?
— Mãe, eu juro que tenho uma explicação, eu só...
— Não, tudo bem, Ana. O importante é que você e... — Ela põe a mão na minha barriga. — o bebê, estão bem. Acredito que você tenha seus motivos, não precisa se justificar, no fim tudo terminou bem, eu só quero que me conte tudo em primeira mão, Ana. Eu prefiro ficar sabendo por você. — Ela sorri e acaricia meus cabelos. — Está tudo bem, querida.
***
Cheguei em casa pela manhã, minha mãe, meu irmão e Sara, não me deixaram fazer absolutamente nada, meu pai sequer me olhou na cara, ele estava decepcionado, minha mãe disse que já havia conversado com ele, e que eu precisava esperar um tempo, mas eu não queria, eu só queria que tudo voltasse a ser como era antes.
