Até onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta?
Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada".
Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...
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Meu pai continua olhando-me em expectativa.
Certamente em expectativa por uma resposta negativa.
— Aceito. Aceito pegar esse caso e se for mesmo preciso... Ir para Seattle. — digo o nome da cidade com a garganta seca e o coração acelerado, como se eu tivesse corrido por um quarteirão inteiro, sem pausa por um mísero segundo.
Ele continua me olhando; Surpreso.
Bom... Até eu estou para falar a verdade. Posso me arrepender disso depois, mas agora estou certa da minha decisão, a conversa com minha mãe me fez refletir sobre alguns pontos.
Muitosna verdade.
Se ir para Seattle significa reencontrar os fantasmas, as lembranças do passado e enterra-los de uma vez por todas, eu aceito, e devo ir.
***
— Mãe, vocês não precisam parar a vida de vocês por minha causa, não precisam ir comigo, e sem contar que vai ser apenas por alguns poucos meses... — digo, eles não precisam ir...
Eles não precisam andar atrás de mim, me acompanhado para todos os lugares, como se eu tivesse dez anos de idade, não! Como se tivessem indo para me 'defender'.
— Ana, por Deus, pare de tagarelar. Seu pai e eu iremos com você sim! Temos muitos motivos para isso; Seu irmão, você... — Sim, Ethan ainda continua morando em Seattle, ele vem com muita pouca frequência a Nova York, geralmente de três a seis meses. Fico feliz que as coisas lá estão dando super certo para ele. Meu irmão está ganhando mais confiança e mais reconhecimento pelo seu trabalho, ele merece tanto tudo isso. — Carrick ligou para Ray dizendo que precisa de ajuda lá no escritório, tenho meu trabalho garantido, então todos sairemos ganhando.
— Mãe. — Seguro em suas mãos. — Se você não quiser tudo bem, aliás, se vocês não quiserem. Vocês não precisam ir.
— Você acha que vou perder a oportunidade de reunir minha família? Não mesmo! Vamos todos para Seattle.
— É isso aí, Carlinha! — Jenna entra no meu quarto. — Precisam de ajuda com as malas?
— Sua? Você arrumando algo?
— Não seja chata, Carla. Eu sou muito organizada. — Minha mãe balança a cabeça em sinal negativo, gesticulando com as mãos.
— Não mesmo. — Ela ri.
E realmente, Jenna não é definitivamente nada organizada.
— Nem acredito que vocês vão embora.
— Vai ser apenas por um tempo. — digo, sim, apenas alguns meses.
