Até onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta?
Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada".
Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...
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Tudo está perdido. Anastásia prefere acreditar nos seus pensamentos equivocados. Eu não tenho nada com Suzana e estou tentando dar um fim nessa obsessão — ou seja lá o que for — que ela sente por mim. Ana não quer acreditar no que digo, na minha palavra, é como se a minha palavra não valesse nada. Eu fiz muito mal a ela, mas isso foi a muito tempo atrás, eu já provei que mudei, eu tento agradar ela de todas as formas, porque ela merece isso, mas... Tudo desandou, assim, de uma vez. Quando eu menos esperava tudo se desmoronou a minha volta. Por uma mentira, por um mal entendido...
Por um erro.
Ana feriu meus sentimentos, ela negou o meu amor.
***
Eu procuro por garrafas, eu comprei algumas a um tempo atrás.
— Christian! O que você pensa que está fazendo? — Gail surge com as mãos na cintura.
— Eu preciso de uma bebida. — A vontade de beber até não aguentar mais me corrói por dentro mais e mais. Eu sequer estou tentando lutar contra, eu sinto que preciso disso; beber. Preciso me acalmar de alguma maneira.
— Christian, não.
— Gail, acabou. — Eu sinto vontade de sentar e chorar, como uma criança machucada.
Estou machucado. Todo machucado por dentro.
— Oh, meu querido. — Gail me abraça.
— Ana não acredita em mim.
— Eu acredito e você acredita em si mesmo, você sabe da verdade. Ana está insegura, você deve ir e esclarecer as coisas.
— Eu já tentei. — Eu tentei muito, mais que tudo. Eu sempre tentei que Ana acreditasse em mim, desde o princípio.
— Tente novamente, converse com Phoebe, a cabecinha dela deve estar confusa, você deveria ter esclarecido as coisas. — Sim, eu deveria; Eu deveria ter conversado com Phoebe, com Ana, antes de toda essa confusão de pensamentos ser feita. — Mas não se deixe perder novamente, Christian.
***
— Christian?! — É Sara. Já faz um tempo que não a vejo. Ela continua tendo a mesma aparência de anos atrás.
— Ana está?
— No quarto... — Eu não a deixo terminar de falar, entro na casa e subo as escadas.
A porta do quarto está encostada, Anastásia está deitada, agarrada a Phoebe.
— Ana? — Anastásia levanta a cabeça, espantada. Seu olhar transmite tristeza, mágoa.
