Capítulo 67

3.9K 325 237
                                    

      Eu preciso ver aquela garotinha mais vezes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

      Eu preciso ver aquela garotinha mais vezes.

Ver Phoebe me fez sentir ainda mais idiota, aquela garotinha linda mexeu comigo.

Ela é perfeita.

Eu quero e vou vê-la mais vezes, quando falei com ela senti algo desconhecido, por mais rápido que tenha sido nosso encontro ela mexeu comigo.

É claro que mexeu, ela é minha fi...

***

— Quem você pensa que é? — Sou pego de surpresa quando Anastásia entra na minha sala, ela parece... Irritada.

Mas por que?

— Anastásia eu... — Tento falar, mas ela me interrompe.

— Quem você pensa que é? — Repete a pergunta, agora claramente irritada. — Você não tem direito nenhum de se aproximar da minha filha!

Minha mãe deve ter contado.

— Ela também é minha filha. — As palavras saem da minha boca antes que eu possa sequer pensar em controla-las, eu não deveria ter dito isso, assim, agora, mas é a verdade.

Phoebe é minha filha.

Ela também é minha filha e eu quero assumir a paternidade.

— Você o que?!

— Quero ter direitos sobre a nossa filha.

— Sua?! — Anastásia praticamente grita. — Você não é nada da MINHA FILHA! Você é apenas um egoísta!

— Ela também é minha filha.

— Engraçado, quando você ficou sabendo sobre a gravidez a anos atrás, não foi o que você me disse. — Merda. — Você se lembra?! Hein?! Porque eu me lembro muito bem, de cada palavra, tudo que você me fez passar. — Eu me lembro, me lembro bem e me arrependo muito, eu nunca deveria ter dito e feito aquelas coisas, fui injusto, foi baixo da minha parte. Agi como um imbecil. — Você não é nada da MINHA filha. Onde você estava nos últimos anos? Porque eu estava cuidando da minha filha, me preocupando, quando Phoebe precisa de um médico sou EU quem a levo, quando ela precisa tomar um remédio sou EU quem dou, quando ela tem pesadelos durante a noite sou EU quem a acalmo. Você nunca participou de porra nenhuma e não vai ser agora que isso vai acontecer. Não ouse chegar perto dela novamente, você não tem esse direito. VOCÊ NÃO É NADA DA MINHA FILHA! ELA É MINHA FILHA! — Ela grita antes de me dar as costas e bater a porta com tudo.

Esfrego o rosto e puxo meus cabelos.

Ela tem razão, completa razão.

Eu não estava lá, nunca estive...
Mas eu quero estar agora, eu quero participar da criação da minha filha, quero conhecê-la mais.

Por mais que eu tenha errado no passado tenho esse direito, como advogada ela sabe que tenho, e vou sim reivindica-lo.

***

— O que aconteceu? — Gail pergunta ao me ver bebendo na sala, são raras as vezes em que bebo assim, sozinho — beber por beber —, não faço isso até para evitar o vício...

— Eu fui um idiota. — Gail põe as mãos na cintura. — Eu vi a minha filha, Gail. Ela é linda.

Gail sabe de toda história, tudo que fiz, tudo que aconteceu, sabe da aposta,  contei absolutamente tudo a ela, e diferente dos meus pais, ela não se afastou de mim, sempre esteve aqui comigo em todos os momentos...

— É uma menina? — Gail pergunta sorrindo.

— Sim, uma menina linda. Conversei com ela, Gail. — Repito, lembrando do rosto de Phoebe, de seu sorriso genuíno, um sorriso bonito que fez meu coração bater mais forte. — Anastásia descobriu que conversei com ela e simplismente me intimou a me afastar. — digo lembrando de suas palavras de mais cedo; "Não ouse chegar perto da minha filha. Você não é nada da minha filha. Ela é minha".

Aquelas palavras me deixaram mexido...

— Ela disse que não tenho direito de me aproximar.

Gail balança a cabeça negativamente e diz;

— Christian, você sabe que ela tem razão, não sabe? Ela foi mãe solo, criou a filha sozinha. Ela tem todo direito de não te querer perto da menina.

— Eu sei, mas eu quero ficar perto da minha filha. Ela se parece comigo, Gail. — Sorrio ao lembrar de nossas muitas semelhanças, tenho uma foto de quando tinha mais ou menos a idade dela, são os mesmos traços, seus olhos são idênticos aos meus. — Ela é linda. Eu quero participar da criação da minha filha. — digo decidido. — Nem que pra isso eu tenha que exigir judicialmente.

— O que?

— Eu tenho meus direitos, Gail, eu sou o pai.

Mesmo tendo sido um completo idiota, eu sou o pai.

Phoebe é minha filha.


A Ana tá certa, o Christian "também": Ela não quer que ele participe da vida da Phoebe, ele está arrependido e quer participar porque não participou antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A Ana tá certa, o Christian "também": Ela não quer que ele participe da vida da Phoebe, ele está arrependido e quer participar porque não participou antes... 🤦‍♀️
O que vocês acham!?

Kisses kisses e bye!

❤️❤️❤️






























A Aposta |Concluída|Onde histórias criam vida. Descubra agora