— Foi muito legal, mamãe! — Phoebe gesticula com as mãos animada.
Phoebe passou mais um fim de semana com Grace e Carrick, eles pediram, ela gostou muito do tempo que passou com eles, então não vi porque não deixar.
— Que bom, filha. — Acaricio sua bochecha, sorrindo ao ver sua felicidade.
— Eu fiz até um amigo. — Fico sem entender. Amigo?
— Amigo? — Olho para Grace sem entender, que eu saiba não tem crianças pela vizinhança.
— O Chris, lembra dele mamãe? Ele foi lá na casa da vovó uma vez, falar com o vovô Cary.
Ela não...
Não...
Não...
Não...— Ana, eu posso explicar.
Não...
Eu não acredito que ele ousou chegar perto da minha filha.
— Phoebe, que tal ir mostrar sua boneca nova para vovó Carla? — Phoebe sorri concordando e sai correndo com a boneca nos braços.
— Grace...
— Ana, Christian apareceu lá em casa de surpresa, eu estava ao telefone, quando vi eles estavam conversando. — Ela diz tudo sem sequer dar pausa para respirar. — Desculpe, não tive como evitar, se eu pudesse faria, com certeza.
— Phoebe não vai mais dormir fora de casa.
— Ana.
— Não, Grace. A minha filha só dorme comigo e pronto. — Observo a expressão de Grace mudar.
Sinto muito, mas não quero que ele sequer veja ela.
Só de pensar que Christian falou com a minha filha me dá raiva e um aperto no peito, que... Não sei... Eu não quero ele perto dela e pronto.— Tudo bem, Ana. Desculpe. Te entendo perfeitamente, mas quero que você saiba que não tive culpa. Eu jamais faria algo assim, contra a sua vontade. Sinto muito.
— Grace, eu sei, o problema não são vocês, eu não quero ele perto dela.
— Eu sei e você tem todo o direito.
Sim, eu tenho.
***
— Ana? — Minha mãe entra no quarto. — Tudo bem? Desde quando Phoebe chegou você está assim, estranha. O que houve?
Fecho o notebook.
— Mãe... — A encaro com os olhos marejados. — Ele chegou perto dela, mãe. Eles conversaram.
— O que?
— O Christian chegou perto da minha filha!
— Ana, calma. — Eu me jogo nos seus braços.
Pode parecer drama, ou infantil da minha parte, mas isso me aterroriza a anos, por esse motivo que eu não queria voltar a Seattle, eu sabia que uma hora ele ia acabar chegando perto dela.
— Calma.
— Phoebe disse que fez um novo amigo. Mãe a minha menina conversou com ele. — Não consigo controlar as lágrimas.
Merda.
Eu odeio chorar — Depois de meses chorando sem parar é óbvio que eu odiaria mesmo.— Ana, calma.
— Eu não quero que ele chegue perto da minha filha! Ela é minha! Apenas minha!
— Ana, tenho horário livre na quarta, se você... — Não quero.
— Não! Preciso de um psicólogo, não preciso disso, mãe.
— Anastásia.
— Não, eu não preciso de um psicólogo agora, muito pelo contrário, eu sei muito bem do que eu preciso.
***
— Quem você pensa que é? — Eu entro na sala de Christian sem bater, ele olha claramente surpreso.
Fecho minhas mãos e pressiono as unhas nas palmas das mãos.
Eu não vou surtar...
Não vou surtar...Não surte, Anastásia!
— Anastásia eu...
— Quem você pensa que é? — pergunto com os dentes semicerrados. — Você não tem direito nenhum de se aproximar da minha filha!
— Ela também é minha filha.— Meu coração fica ainda mais acelerado, minhas mãos mais geladas, e não consigo respirar, tento a todo custo absorver suas palavras, suas palavras me acertaram em cheio, me pegaram mais que de surpresa.
Ele não disse isso...
Não disse...
Não disse...— Ela também é minha filha e eu quero assumir a paternidade.
— Você o que?!
— Quero ter direitos sobre a nossa filha.
ELE NÃO DISSE ISSO!
O Christian perdeu a noção do perigo? 😂👀
Kisses kisses e bye! ❤️
❤️❤️❤️
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A Aposta |Concluída|
FanfictionAté onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta? Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada". Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...