Até onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta?
Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada".
Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...
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Visto minhas roupas apressadamente.
Como vou explicar para os meus pais? Chegar de manhã em casa, não atender ao telefone. E ainda uma maldita ressaca!
Bufo.
Já consigo ouvir as inúmeras perguntas que meu pai me fará.
Interrogatório.
As vezes meu pai age como se estivesse em uma audiência, defendendo seu cliente para promotoria.
— Onde você vai? — Christian pergunta, com a voz rouca, agarrado ao travesseiro com uma expressão bem preguiçosa.
— Tenho que ir para casa. — Dou um sorriso, amarelo, um pouco constrangida. Christian apenas acena com a cabeça e volta a fechar os olhos, caindo outra vez em um sono profundo.
Termino de me vestir, passo as mãos no meu cabelo, prendendo-os em um coque e saio do quarto.
Chamo um carro por aplicativo e pego o elevador.
***
Tiro meus sapatos ao entrar em casa, em uma tentativa de não chamar atenção dos meus pais, mesmo sabendo que uma hora terei que falar com eles, não agora, eles perguntariam onde passei a noite e eu obviamente teria que mentir — outra vez, eu ultimamente ando mentindo tanto.
Olho através da porta.
Ninguém na sala.
Subo o em passos lentos e silenciosos.
Fecho a porta do meu quarto, trancando-a.
— Onde você estava, Anastásia? — Com o susto deixo minhas sandálias caírem no chão. Abro minha boca surpresa ao ver minha mãe sentada na poltrona, olhando-me fixamente.
Ela parece estar brava. — Como não estaria?
Nunca me chama de Anastásia.
— Ainda espero por uma resposta. — Insiste, batendo os dedos sobre o braço da poltrona, cada vez mais rápido.
Okay, minha mãe está brava.
Engulo em seco me aproximando.
— Bom... Er... — Arranho a garganta. — Deram uma festa ontem...
— Você não me avisou que iria sair!? — Ergue uma sombrancelha.
— Desculpe, mas você estava no consultório, e bom, eu imaginei que você não se importaria.
