— Suzana?
— Olha o que trouxe! — Evidencia o champinhe que segura.
Suzana entra no apartamento, antes que eu pense em dizer algo, fecho a porta.
Posso dar um fim nisso hoje.
— Christian... — Deixa o champinhe sobre a mesinha de centro e joga a bolsa no sofá. — Senti sua falta... — Suzana sorri e vem em minha direção, seus braços agarram meu pescoço.
— Precisamos conversar.
— Hmm... Vamos deixar isso para depois. — Suzana encosta os lábios nos meus, sorrindo. Ela me beija, mas não correspondo, não consigo, não quero...
— Suzana, vamos conversar. — Afasto delicadamente seu corpo do meu. — Sobre isso. — Aponto para nós dois.
— Christian, vamos deixar para depois!? — Ela volta a me agarrar. — Vamos aproveitar nossa noite fazendo outra coisinha... — Quando seus lábios fazem menção de encostar nos meus sinto meu celular vibrar no bolso da calça, volto a afastar Suzana e pego o celular.
Minha mãe.
— Mãe?
— Christian, Phoebe está doente.
— O que? Mãe, o que ela tem? — pergunto preocupado.
— Não sei ao certo, estou a caminho do hospital, Ana parecia nervosa ao telefone... Filho se você quer participar da vida da sua filha prove agora.
— É claro. — Mais que tudo.
Minha mãe desliga.
— Preciso ir. — digo.
— O que? Christian! Não! Nós vamos aproveitar, lembra? — Suzana tenta me agarrar.
— Não, Suzana. — Nem fodendo que vou deixar de saber como está a minha filha para transar.
— Ah! Você... Você está me trocando por seja lá não sei o que? — Suzana pega a garrafa de champanhe e sua bolsa. — Idiota! — Ela sai pisando duro e vai embora sem olhar para trás.
De qualquer forma, não transaria com Suzana, conversaria com ela e daria um ponto final...
Meu celular vibra.
Minha mãe enviou o endereço do hospital, que por acaso é o mesmo em que ela trabalha.Bom, o que faria ou não, não é importante agora, a única coisa que me importa é saber como está a minha filha.
***
Vinte minutos depois de sair do apartamento, estaciono meu carro no estacionamento do hospital.
— Boa noite. — digo para recepcionista, a senhora tira os olhos da tela do computador e me olha, por cima dos óculos, ela sorri.
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A Aposta |Concluída|
FanfictionAté onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta? Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada". Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...