Capítulo 76

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  — Suzana?

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  — Suzana?

— Olha o que trouxe! — Evidencia o champinhe que segura.

Suzana entra no apartamento, antes que eu pense em dizer algo, fecho a porta.

Posso dar um fim nisso hoje.

— Christian... — Deixa o champinhe sobre a mesinha de centro e joga a bolsa no sofá. — Senti sua falta... — Suzana sorri e vem em minha direção, seus braços agarram meu pescoço.

— Precisamos conversar.

— Hmm... Vamos deixar isso para depois. — Suzana encosta os lábios nos meus, sorrindo. Ela me beija, mas não correspondo, não consigo, não quero...

— Suzana, vamos conversar. — Afasto delicadamente seu corpo do meu. — Sobre isso. — Aponto para nós dois.

— Christian, vamos deixar para depois!? — Ela volta a me agarrar. — Vamos aproveitar nossa noite fazendo outra coisinha... — Quando seus lábios fazem menção de encostar nos meus sinto meu celular vibrar no bolso da calça, volto a afastar Suzana e pego o celular.

Minha mãe.

— Mãe?

— Christian, Phoebe está doente.

— O que? Mãe, o que ela tem? — pergunto preocupado.

— Não sei ao certo, estou a caminho do hospital, Ana parecia nervosa ao telefone... Filho se você quer participar da vida da sua filha prove agora.

— É claro. — Mais que tudo.

Minha mãe desliga.

— Preciso ir. — digo.

— O que? Christian! Não! Nós vamos aproveitar, lembra? — Suzana tenta me agarrar.

— Não, Suzana. — Nem fodendo que vou deixar de saber como está a minha filha para transar.

— Ah! Você... Você está me trocando por seja lá não sei o que? — Suzana pega a garrafa de champanhe e sua bolsa. — Idiota! — Ela sai pisando duro e vai embora sem olhar para trás.

De qualquer forma, não transaria com Suzana, conversaria com ela e daria um ponto final...

Meu celular vibra.
Minha mãe enviou o endereço do hospital, que por acaso é o mesmo em que ela trabalha.

Bom, o que faria ou não, não é importante agora, a única coisa que me importa é saber como está a minha filha.

***

Vinte minutos depois de sair do apartamento, estaciono meu carro no estacionamento do hospital.

— Boa noite. — digo para recepcionista, a senhora tira os olhos da tela do computador e me olha, por cima dos óculos, ela sorri.

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