Capítulo 92

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          Eu olho para o porta-retrato sobre a minha mesa, é uma foto de Phoebe, ela está linda e com um largo sorriso

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          Eu olho para o porta-retrato sobre a minha mesa, é uma foto de Phoebe, ela está linda e com um largo sorriso. 

Sorrio.

As coisas tem ido tão bem, tenho ido regulamente a terapia, minha nova terapeuta é gentil e me acolheu super bem, — minha mãe e eu achamos mais ético assim, procurar um novo terapeuta —, por mais receio que eu tive no início, de não me sentir segura a ponto de desabar com outra pessoa, foi melhor.
A cada sessão de terapia ela vem me mostrando como posso me sentir melhor, com ótimos concelhos de auto-estima, segurança, e tudo tem surtido total efeito... No geral tem dado tudo certo.

Quase tudo.

Ainda resta insegurança em relação a Christian e eu, ele tem sido muito bom... Nós ainda não chegamos aos finalmentes, não tenho segurança total para isso, não sei, meu corpo simplismente trava, eu quero, muito, mas não consigo, eu lembro das coisas do passado e então tudo desaba... Eu tenho vergonha a cada vez que o mando parar quando as coisas ficam quentes... Ele compreende e diz que está tudo bem, mas não está.

E sempre vem aquele pensamento:
E se ele decidir 'investir' em outra pessoa?

Esfrego meu rosto. Não quero pensar nisso. Pensamentos negativos trazem energias e coisas negativas.
Volto a olhar para foto de Phoebe e não posso deixar de sorrir.

***

Eu paro o carro no estacionamento do prédio de Kate e Mia. Já tem um tempo que não venho aqui — tenho passado o fim de semana com Phoebe e Christian e durante a semana não me resta muito tempo.

Um carro no estacionamento me chama atenção; Parece com o carro de Ethan.

Dou de ombros; Existem tantos carros iguais...

Giro a chave na fechadura — Kate me deu uma chave, ela disse: "Mia é tão esquecida que é capaz de perder nossas chaves".

Eu rio sozinha, ela com certeza é.

A sala está escura, aparentemente não tem ninguém, mas a luz do corredor está acesa, deixo minha bolsa no sofá e tiro os saltos.

Que alívio.

— Mia? — Eu chamo pela minha amiga, Kate ainda está no trabalho, ela chega por volta das seis, mas como hoje é sexta-feira chega às sete e ainda não são sequer seis e meia. — Mia? — Eu paro em frente a sua porta, pelas frechas da porta posso ver a luz. Abro a porta.

Abro a boca em completa surpresa. 

— Mia?! — Eles me olham assustados e se afastam.

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