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As palavras de Ana fazem meu coração bater cada vez mais forte. Algumas lágrimas rolam pelo meu rosto, ela seca com as pontas dos dedos, com carinho.
— Não precisa me responder agora. Tudo bem. — Ana sorri, mas seu sorriso não chega aos olhos. — Eu quero que você fique bem logo. Descansa.
Respiro fundo e fecho os olhos a dor de cabeça não para.
— Christian. — Abro meus olhos. Ana segura um copo de água. — Você precisa se hidratar. — Ela me ajuda a beber com calma.
— Ana. — Minha voz sai muito baixa e rouca.
— Não se esforça. — Sinto preocupação na sua voz.
A porta abre e uma enfermeira entra com uma bandeja nas mãos.
— Medicação. — Ela diz. — Como está se sentindo? — Ela pergunta enquanto aplica algo no soro.
— Minha cabeça...
— Vai doer por mais alguns dias. — Ela sorri. — Não se preocupe, é normal, você bateu a cabeça.
Ela termina de aplicar as medicações e sai. Nos deixando sozinhos novamente.
Está difícil respirar.
— Christian, tudo bem? — Ana pergunta preocupada. Fecho os olhos.
Ana encosta a testa na minha.
— Tudo bem. Fica tranquilo.
Eu sinto que meu corpo vai relaxando.
— Vai ficar tudo bem. — É tudo que ouço antes de sentir a escuridão me carregar.
***
— Christian. — Acordo sentindo carinho no meu rosto.
Abro os olhos e encontro o rosto da minha mãe, ela sorri em meio as lágrimas.
— Ah, meu filho. — Ela acaricia mais meu rosto.
— M-mãe. — Ela se abaixa e beija meu rosto diversas vezes. Eu sorrio.
— Você não imagina o susto que nos deu. Nunca mais faça isso, nunca mais!
— Christian. — Meu pai surge ao lado dela. Ele enfia as mãos no bolso da calça.
— Pai. — Ele sorri. Seus olhos brilhando, pelas lágrimas?
Meu pai chorando?
E por mim?
Isso parece novidade. Eu nunca o vi chorar antes.
— Você não imagina como ficamos. — Ele diz. — Não faça isso novamente.
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A Aposta |Concluída|
FanfictionAté onde Christian Grey seria capaz de ir por uma aposta? Anastásia Steele ou Ana, como gosta de ser chamada, é uma jovem gentil e romântica, ''a apostada". Christian Grey é um safado, mulherengo, seu lema é "pegar e não se apegar", não se importa...
