Em 5 anos uma pessoa pode se tornar completamente diferente daquilo que era e foi assim com Sara. Em meio de ameças, traumas, brigas e assassinatos. Sara Lance retorna a Star City a pedido de seu pai, com quem sempre teve uma relação muito conturbad...
Sara estava indo em direção a sala de Ava, com dois copos de café na mão, depois de Laurel ficar perturbando-a a manhã inteira dizendo que ela deveria realmente ir ver como a detetive estava, depois dos acontecimentos do dia anterior. Quando acordou, a loira mandou mensagem para Ray avisando que era pra eles se encontrarem em seu restaurante favorito na hora do almoço, pois precisava conversar com ele urgentemente.
Sara resolveu não perturbar o melhor amigo na noite anterior.
E agora ela estava ali, cumprindo a ordem de sua irmã mais velha e se perguntando quando foi que ela voltou a acatar as ordens de Laurel. A porta da sala da detetive estava aberta e antes que Sara pudesse entrar, ela recuou quando escutou a mulher falando no celular.
— Sim, a noite de ontem foi incrível. - Ava disse com um sorriso bobo no rosto. — Me lembrou os tempos antigos. Estava morrendo de saudades de você.
As sobrancelhas de Sara arquearam-se automaticamente e ela não pôde deixar de sentir curiosidade em saber com quem Ava falava de maneira tão íntima no celular.
— Obrigada por cuidar de mim tão bem. Mal vejo a hora de te ver e de te tocar.
— Detetive Sharpe fez sexo virtual ontem para aliviar a tensão? Uau. - Sara disse baixinho para si mesmo. — Ousada. - suspirou e de repente, olhou para as mãos ocupadas e sentiu-se idiota por mais uma vez pensar que a partir do momento em que ela entrasse na sala de Ava com os cafés, a mulher começaria a enxergá-la de uma forma diferente.
Sara sempre teve todas as mulheres que queria sem ao menos fazer esforço. Não que ela quisesse Ava, mas poderia jurar que no primeiro dia que se conheceram, a mulher estava flertando com ela. Porém, pela primeira vez, Sara Lance estava errada. Ava já tinha alguém.
— Ei, você aí. - chamou um rapaz magricelo que passava por ali. — Tome, segure.
— O que é isso? - ele indagou confuso.
— Café, meu anjo. - respondeu com deboche e então direciona seu olhar para o crachá do rapaz. — Gary Green. - falou. — Fique com eles. Eu iria tomar os dois, mas acabei perdendo a vontade. - explicou.
Um policial que passou depressa por eles, aumentou o volume da TV para prestar atenção no anúncio urgente que apareceu na tela, atraindo a curiosidade e atenção de todos. Quentin apareceu atrás do mesmo, com a respiração ofegante.
— Ele está transmitindo isso ao vivo? - o delegado perguntou e o policial assustado concordou. — Merda! - praguejou, fazendo Sara ficar assustada com a postura do pai. Algo de muito sério estava acontecendo.
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