Em 5 anos uma pessoa pode se tornar completamente diferente daquilo que era e foi assim com Sara. Em meio de ameças, traumas, brigas e assassinatos. Sara Lance retorna a Star City a pedido de seu pai, com quem sempre teve uma relação muito conturbad...
apresento a vocês a capa do capítulo de hoje, tudo bem balançado pra não matar vocês de tristeza... espero que gostem, tenham uma boa leitura! ❤ sinta-se a vontade para comentar, quero saber o que estão achando da história, não fiquem com vergonha! apareçam ;)
ps: a próxima atualização deve vir na sexta-feira (a noite)
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O despertador automático de Laurel tocou. Eram 8h00 da manhã, o horário em que a mulher normalmente acordava para se arrumar, comer sua barrinha de cereal e iniciar sua caminhada. Ela só começava seu dia após sua corrida matinal.
Seus olhos se abriram rapidamente e logo ela esticou o braço para que pudesse desligar aquele barulho tão estridente, que nunca havia lhe incomodado antes, porém agora era diferente. Agora ela tinha uma pessoa dormindo ao seu lado. Essa pessoa era Dinah.
Ao olhar para o seu lado direito, viu que a mulher de cabelos negros dormia tranquilamente. Laurel sorriu observando-a. A noite anterior tinha sido bastante incomum para ambas. Elas não chegaram a transar. Não. As duas resolveram parar antes que acontecesse, até porque, elas precisavam conversar antes sobre o que estava acontecendo ali. Dinah sabia muito bem de seus sentimentos por Laurel. Mas a outra mulher estava apenas começando a entender como se sentia em relação a sua assistente.
Laurel não se segurou e deixou um beijo na parte visível das costas de Dinah, que estava usando uma camisa regata dela. Assim que elas sentiram o clima esquentar, afastaram-se uma da outra e decidiram que dormir seria a melhor opção. Então, elas se trocaram e Laurel ofereceu um babydoll antigo para que a morena dormisse confortavelmente.
Dinah estava dormindo de bruços, com uma mão atrás do enorme travesseiro branco e a outra por cima. Sua respiração era calma e ela parecia estar dormindo em um sono profundo. Lentamente, Laurel virou-se para o lado e colocou os pés no chão procurando por seu chinelo. Ao encontrar, apertou o nó de seu robe e saiu do quarto com o objetivo de preparar um delicioso café da manhã para mulher que dormia serenamente em sua cama.
15 minutos depois...
Ela não costumava comer muita coisa pela manhã, justamente por ser acostumada a apenas levantar, tomar seu banho, se arrumar, pegar seu headset e duas barrinhas de aveia para começar a correr pelas redondezas. Não se dava nem o trabalho de comprar pó de café, pois não tomava. Mas agradeceu mentalmente por sempre ter um reservado para quando seu pai aparecia para tomar café da manhã em sua casa. Quentin era viciado no café preto de Laurel. Era uma delícia.
Lá estava ela terminando de colocar as torradas com geleia de uva no pequeno pires, duas maçãs, um copo de suco de laranja e uma xícara de seu famoso café preto. Laurel caminhou lentamente em direção ao seu quarto, ao entrar, notou que Dinah ainda estava do mesmo jeito. Ela sorriu mais uma vez enquanto colocava com cuidado a bandeja encima da mesinha. Levou uma das mãos até o rosto da mulher adormecida e começou a chamá-la baixinho, enquanto alisava suas bochechas. A morena foi despertando lentamente, abrindo seus olhos enquanto tentava se acostumar com aquele novo ambiente, afinal, Dinah nunca havia dormido naquele quarto.
