Em 5 anos uma pessoa pode se tornar completamente diferente daquilo que era e foi assim com Sara. Em meio de ameças, traumas, brigas e assassinatos. Sara Lance retorna a Star City a pedido de seu pai, com quem sempre teve uma relação muito conturbad...
resolvi escrevê-lo depois de uma leitora do spirit me perguntar como a Sara e a Eve se conheceram... tive algumas ideias e aqui está! espero que gostem.
ps: está recheado de dicas, prestem bem atenção!
ps²: no final deixei spoilers do próximo capítulo, devo postar neste final de semana! boa leitura e até la!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
6 meses antes dos acontecimentos atuais.
Era a segunda semana do ano de 2020. Laurel recuperava-se do transplante que havia feito há três meses atrás. Aos poucos e sob muita supervisão de Quentin e Sara (de volta a Starling City também há três meses), a mulher de cabelos castanhos voltava as suas atividades normais, como por exemplo, seus afazeres políticos. O delegado Lance já escutava, desde o ano passado, a ideia da filha recém formada advogada sobre se candidatar a prefeitura. Ele já tinha aceitado o fato de que Laurel estava decidida a seguir com isso, não tinha mais jeito, ele não a faria mudar de ideia.
As irmãs Lance estavam em sua antiga casa, almoçando, em mais uma típica segunda-feira. O clima era de paz, pelo menos, era sempre assim quando Sara e Quentin não estavam sob o mesmo teto.
— Animada para conhecer as crianças? - Laurel perguntou enquanto terminava de comer o macarrão à bolonhesa delicioso que sua irmãzinha havia preparado. Aos poucos Sara voltava-se a acostumar com a normalidade. Laurel ainda sentia que as vezes sua irmã poderia parecer uma perfeita estranha, mas ambas estavam se esforçando para que a relação delas voltassem a ser como era antes.
— Não muito para ser sincera. - Sara respondeu revirando seu prato, ela não estava com muita fome. — Estou tentando me encaixar, sabe? - confessou, olhando para ela. — Aonde eu estava, eu não tinha muito contato com crianças. - explicou e Laurel a olhou preocupada.
— Você nunca vai me contar sobre esses cinco anos, não é? - Sara maneou negativamente com a cabeça. — Você vai precisar se abrir com alguém, Sara. - falou como se estivesse irritada. — Não pode guardar as coisas somente pra você ou irá explodir.
— Eu ainda não encontrei essa pessoa. - cruzou as pernas na cadeira. — Não é nada pessoal, Laurel. - olhou para a irmã novamente. — Eu só não gosto de falar sobre isso, enfim. - cessou o assunto. — Eu estou indo porque quero te apoiar, então já vou logo avisando, não me force a pegar nenhuma criança no colo.
