(SE PREPAREM PARA OS TIROS)
Estar ao lado dela, na mesma cama, me deixava nervoso. Nossos cotovelos,as vezes, se encontravam, por causa da nossa aproximidade, fazendo um choque elétrico passar por todo o meu corpo. Meu corpo estava tenso e acho que a Shivani conseguiu perceber isso.
– Bailey? – ela me chama e eu murmuro algo quase inaudível – Você morreu? – ela diz prendendo o riso.
– Hmmm – finjo estar pensando – o que você acha? – com isso começo a fazer cócegas nela, fazendo ela rir.
– Bay – ela diz entre risadas – para – ela pausa por conta do próprio riso – por.
Sorrio ao ver o sorriso grandão nos seus lábios mas quando eu dei por mim, eu estava em cima dela. O choque da realidade me atingiu, fazendo-me parar as cócegas e sair de cima dela.
– Você é – ela diz se sentando – louco!!! – exclama. – sua respiração estava ofegante e o sorriso ainda permanecia ali.
Eu estava extremamente envergonhado, provavelmente devo estar vermelho de vergonha. Eu estava em cima dela. EM CIMA!!!!!!!!!
– Desculpa – digo sorrindo confuso e me sentando melhor, na cama.
– Não tem porque pedir desculpas, Bay. – ela me olha normalmente, ainda com aquele sorriso nos lábios. – Você não precisa ter vergonha, não foi nada demais! – diz simples.
Eu sorrio de lado e suspiro.
– E que eu tenho medo de estragar tudo. – digo a olhando. – De fazer algo errado e te afastar de mim. – desvio o olhar dos seus belos olhos castanhos.
– Ei! – ela me chama – você não fez algo de errado e não vai estragar tudo! Muito menos me fazer afastar de você. – sua mão encontra meu queixo, levantando-o devagar. Meus olhos encontram os seus e é possível enxergar a ternura e paz que ela transmite pelo olhar. – Deixa de ser bobo, Bay! Não vai ser algo bobo que vai me fazer pular fora do barco – ela diz por fim.
– Certo, desculpa. – digo
– AH NÃO, BAILEY MAY! – ela diz fingindo estar irritada. – se você pedir desculpas mais uma vez eu vou sair gritando pela casa. – ela ameaça e eu riu.
Como ela pode ser assim... tão ela? Tão apaixonante!
– Vêm cá! – ela bate as mãos sobre as suas pernas, que estão cruzadas que nem "pernas de índios". – Deita aqui! – a obedeço, porque não são burro, e deito minha cabeça sobre seu colo.
E, para minha surpresa, ela começa a fazer um cafuné. E MEU DEUS! Que cafuné gostoso!!!
– Bailey, eu não sei como te contar isso. – ela começa.
puts, ela tá só preparando o terreno pra chutar a minha bunda... olha aí, eu só me lasco
– talvez eu ache que não seja recíproco – continua.
QUE?????? E isso mesmo que eu estou ouvindo???
– o que você fez e faz por mim, mexeu meu coraçãozinho, principalmente depois de hoje. Você, Bailey, apenas confirmou o que eu estava pensando nos últimos meses quando disse que era o Pai da Maya para a dona Mia.
Será que eu dormi e não percebi e isso aqui é um sonho? Ou ela tá realmente preparando o terreno pra me deixar?
– Desde que nós nos conhecemos, minha avó enchia meu saco dizendo que você era um garoto descente, que eu devia dar uma chance pra você e que a gente iria namorar. No começo, entrava por um ouvido e saia pelo outro mas, depois de algumas semanas, eu percebi que isso que talvez ela estivesse certa.
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O inesperado - Maliwal / Shivley
FanfictionOnde Shivani teve que abandonar sua maior paixão, a dança, para conseguir cuidar e sustentar Maya, sua irmã de três anos. Em um dia comum, Paliwal conhece Bailey May, um estudante de engenharia civil do quinto período e seu futuro aluno de monitoria...