Ok, eu estou nervoso. Eu nunca tinha ficado sozinho com uma criança pequena por muito tempo. E não era uma bebê qualquer, era a filha da garota que eu gosto.A Maya está sentado ao meu lado assistindo um vídeo de boneca no YouTube pelo meu celular. Apesar dela está quietinha, rindo do vídeo, eu estou apreensivo por estar sozinha com ela e por saber que a Shivani não está bem.
Ela é fechada demais e tenta a todo custo esconder o que sente. Mas dava pra ver que ela não estava bem, e isso me preocupa. Eu queria muito que ela desabafe para mim mas como diria a Sina "tudo no seu tempo", sorrio a lembrar da Sina, faz tempo que eu não a vejo.
– Titio bailey! - a Mayazita me chama.
– Oi, meu amor.
– Você e a minha mamãe são namolados?
– Não, pequena. Somos só amigos – digo sorrindo – Melhores amigos, para ser mais exato.
– tipo mim e a pérola? – ela diz sorrindo.
– Sim, tipo você e a pérola. – sorrio.
– é que a pérola me disse que o tio sold e a tia fofa antes de namolalem eles eram inguais a voces. – Meu deus do céu, o que eu vou responder?
– Como assim, iguais?
– ela disse que eles saiam muitoooo e que ele semple fazia a tia fofa sorrir. Ingual a você! – sorrio.
– Mas isso são coisas que amigos também fazem, pequena. Não é porque saímos ou porque eu faço ela feliz que nós somos namorados – digo apertando sua bochecha de leve.
– Ah tá, tio. Eu queria que vocês fossem namolados. Mas não diz isso a mamãe não tá? Porque se não ela vai bligar conigo! - sorrio com a fala dela.
"Eu queria que você fossem namolados" ... eu também queria, pequena.
– É o nosso segredo então! – estendo a mão para fechar o acordo.
Depois disso ela dá play no vídeo e volta a assisti-lo. Me deixando com a sua fala na cabeça, martelando.
(...)
Cerca de uma hora depois Shivani chega na sala de espera. No seu rosto tem uma sombra de sorriso, me fazendo pensar que tudo está bem.
– Como ela está? – Indago curioso assim que ela se senta ao meu lado.
– Bem, já tá fazendo até piada. – a shiv diz e eu sorrio.
– Fico feliz, então. – ela sorri tímida e ajeita a Maya no seu colo. – e como você está?
– Bem, também. – ela me olha e um silêncio se instala no local.
Eu estou nervoso mas eu não tenho ideia do porquê disso. Talvez seja por conta da fala da Maya ou talvez por estar estar preocupado com ela e com a sua avó ou talvez seja por algo que nem eu saiba.
– Se você quiser, Bailey. Você pode ir.
– Não, quero. Muitas gracias – digo brincando.
– É sério, bobo. – ela ri – Daqui a pouco a aula na faculdade começa e você está aqui. Sem contar que você já passou a manhã inteira aqui comigo no hospital. – ela olha pra mim com um pequeno sorriso nos lábios.
– Eu sou vou sair daqui quando você vinher junto. – digo – Você não vai ficar sozinha nesse hospital e nem vem dizer que tá com a Maya porque ela não conta. Vai que acontece alguma coisa com senhorita – encosto a ponta do meu dedo em seu nariz. – ou com a sua avó? Não vou te deixar nenhum segundo até que tudo esteja bem. – ela sorriu e selou nossos lábios.
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O inesperado - Maliwal / Shivley
أدب الهواةOnde Shivani teve que abandonar sua maior paixão, a dança, para conseguir cuidar e sustentar Maya, sua irmã de três anos. Em um dia comum, Paliwal conhece Bailey May, um estudante de engenharia civil do quinto período e seu futuro aluno de monitoria...