cap 24 - Enlouquecendo

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(Primeiramente quero me desculpar pelos erros ortográficos do capitulo anterior, e dizer que assim que acabar de postar esse livro, ele passara por uma avalição intensa e será repostado novamente.  Sem mais,vamos a leitura)

Depois daquele momento com Pamela , sentia minha cabeça pesada e tudo que desejava naquele momento era sair correndo da ultima aula e dormi , no entanto  isso não era possível. O professor falava muito rápido,ele não parava um segundo parecia que estava correndo uma maratona, e antes dele dar a ultima volta,o sinal tocou,sorri para mim mesma em agradecimento,me levantei,pegando meu material e sai da sala.

_ Alicia. – Digo em supressa ao encontrá-la me esperando na porta.

_ Queria te pedir um favor. – faz bico. – Pode me substituir umas duas horinhas hoje na Florence?

_ Claro,mas porque ? – fico curiosa.

_ Robson me chamou pra sair. – Fala com um sorriso.

Minha mente parou por alguns segundo e a expressão no meu rosto denunciava que não estava entendo.

_ Eu te explico depois,tudo que precisa saber agora é que terminei com Gustavo.

Apenas balanço a cabeça,ela se aproxima, beija meu rosto,deixando a marca de seu batom roxo,logo em seguida sai,sorrindo e balançando seus cachos.

No caminho para a Florence,andava devagar ouvindo  uma musica que tão pouco sei o nome, fechei os olhos enquanto caminhava,me sentia nas nuvens até ouvir a buzina de um carro,abri os olhos e pulei no mato; o rapaz continuou  dirigindo,desceu as janelas de seu carro e gritou:

_ Olha por onde anda,sua maluca.

Me levantei rapidamente e sem pensar mostrei o dedo do meio para ele.

babaca”

Ao chegar na Florence,tudo estava igual e não havia nem sinal de Beatriz; como sempre entrei pela porta dos fundos e segui para o banheiro,decidi tomar um banho mesmo sabendo que se Vânia descobrisse mão iria gostar. Aquela sorveteria era praticamente  minha segunda casa,no meu armário havia tudo que se pode imaginar: roupas,perfumes,cremes,absorvente,maquiagens, entre outras coisas que nunca usei,mas eram precisas afinal passava mais tempo na Florence do que em casa.

Após me trocar, prendi o cabelo, coloquei a toca e fui abrir os portões de acesso,não me surpreendi ao ver que já havia pessoas esperando. A sorveteria Florence é conhecida por ter além de o melhor sorvete,ter o melhor atendimento também.

Logo todos se acomodaram, para mim atender  dez pessoas ao mesmo tempo não era difícil, já estava habituada a isso, fiquei por muito tempo trabalhando aqui sozinha ate convencer  Vânia, que precisava de uma ajudante, então indiquei Alicia que na época precisava de um emprego.

Estava indo levar o ultimo pedido, quando um garotinho entrou na sorveteria e se sentou, ele não me era estranho , já havia visto aquele rostinho passar ao redor do estabelecimento. O menino levantou e seguiu até o balcão.

_ Qual o seu nome ? – ele perguntou devagar.

_ Sara. – Respondi sorrindo, adoro crianças.

Ele abaixou a cabeça, e enfiou uma mão no bolso de sua calça surrada.

_Toma. – ele tira uma carta do bolso e me entrega.

“ Duas no mesmo dia, eu vou morrer! ”

Pego a carta reconhecendo a letra de Anthony,abro o freezer,pego alguns picolés e entrego ao menino,antes que ele saia correndo,pergunto:

_ Sabe me dizer se o garoto que te entregou essa carta,foi esse ? - pego o celular e mostro uma foto de Anthony.

MARTE VIVE EM MIMOnde histórias criam vida. Descubra agora