(Primeiramente quero me desculpar pelos erros ortográficos do capitulo anterior, e dizer que assim que acabar de postar esse livro, ele passara por uma avalição intensa e será repostado novamente. Sem mais,vamos a leitura)
Depois daquele momento com Pamela , sentia minha cabeça pesada e tudo que desejava naquele momento era sair correndo da ultima aula e dormi , no entanto isso não era possível. O professor falava muito rápido,ele não parava um segundo parecia que estava correndo uma maratona, e antes dele dar a ultima volta,o sinal tocou,sorri para mim mesma em agradecimento,me levantei,pegando meu material e sai da sala.
_ Alicia. – Digo em supressa ao encontrá-la me esperando na porta.
_ Queria te pedir um favor. – faz bico. – Pode me substituir umas duas horinhas hoje na Florence?
_ Claro,mas porque ? – fico curiosa.
_ Robson me chamou pra sair. – Fala com um sorriso.
Minha mente parou por alguns segundo e a expressão no meu rosto denunciava que não estava entendo.
_ Eu te explico depois,tudo que precisa saber agora é que terminei com Gustavo.
Apenas balanço a cabeça,ela se aproxima, beija meu rosto,deixando a marca de seu batom roxo,logo em seguida sai,sorrindo e balançando seus cachos.
No caminho para a Florence,andava devagar ouvindo uma musica que tão pouco sei o nome, fechei os olhos enquanto caminhava,me sentia nas nuvens até ouvir a buzina de um carro,abri os olhos e pulei no mato; o rapaz continuou dirigindo,desceu as janelas de seu carro e gritou:
_ Olha por onde anda,sua maluca.
Me levantei rapidamente e sem pensar mostrei o dedo do meio para ele.
“babaca”
Ao chegar na Florence,tudo estava igual e não havia nem sinal de Beatriz; como sempre entrei pela porta dos fundos e segui para o banheiro,decidi tomar um banho mesmo sabendo que se Vânia descobrisse mão iria gostar. Aquela sorveteria era praticamente minha segunda casa,no meu armário havia tudo que se pode imaginar: roupas,perfumes,cremes,absorvente,maquiagens, entre outras coisas que nunca usei,mas eram precisas afinal passava mais tempo na Florence do que em casa.
Após me trocar, prendi o cabelo, coloquei a toca e fui abrir os portões de acesso,não me surpreendi ao ver que já havia pessoas esperando. A sorveteria Florence é conhecida por ter além de o melhor sorvete,ter o melhor atendimento também.
Logo todos se acomodaram, para mim atender dez pessoas ao mesmo tempo não era difícil, já estava habituada a isso, fiquei por muito tempo trabalhando aqui sozinha ate convencer Vânia, que precisava de uma ajudante, então indiquei Alicia que na época precisava de um emprego.
Estava indo levar o ultimo pedido, quando um garotinho entrou na sorveteria e se sentou, ele não me era estranho , já havia visto aquele rostinho passar ao redor do estabelecimento. O menino levantou e seguiu até o balcão.
_ Qual o seu nome ? – ele perguntou devagar.
_ Sara. – Respondi sorrindo, adoro crianças.
Ele abaixou a cabeça, e enfiou uma mão no bolso de sua calça surrada.
_Toma. – ele tira uma carta do bolso e me entrega.
“ Duas no mesmo dia, eu vou morrer! ”
Pego a carta reconhecendo a letra de Anthony,abro o freezer,pego alguns picolés e entrego ao menino,antes que ele saia correndo,pergunto:
_ Sabe me dizer se o garoto que te entregou essa carta,foi esse ? - pego o celular e mostro uma foto de Anthony.
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MARTE VIVE EM MIM
RomanceO que a vida adolescente nos reserva ? Uma vez me foi feita essa pergunta e só agora tenho essa resposta. Drogas, bebidas,sexo,amor, cicatrizes para toda a vida;foi assim que Sara Smith conheceu a dor e o prazer de amar alguém. Sara Smith é uma clás...