Roselyn Chamarlet era uma garota de sorte, ou melhor, considerava-se de sorte. Tinha melhores amigos incríveis, que eram também sua família.
Tinha tudo que poderia desejar. Mas tudo muda após um acidente fatal levar a morte de uma das pessoas mai...
Houve um tempo, eu me lembro Em que eu não conhecia nenhuma dor Quando eu acreditava no para sempre E que tudo continuaria igual Agora meu coração se sente como em dezembro Quando alguém diz o seu nome Porque eu não consigo criar coragem pra te ligar Mas eu sei que um dia vou conseguir, sim | Memories • Maroon 5
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Roselyn Chamarlet
2005. Mônaco | Monte-Carlo.
Jules Bianchi era o ser mais irritante e insistente, e isso eu poderia comprovar com tranquilidade.
No momento, o mais velho implorava-me para ir com ele para ver a nova pista que seu pai iria administrar, já que a família Bianchi era bastante ligada a Fórmula 1, e ao automobilismo em geral, sendo assim, tendo uma boa renda com a administração de pistas de kart, onde a maior parte dos pilotos, iniciavam e investiam.
- Vamos, por favor? Vai ser legal, Vie - Fala manhoso, puxando uma mecha do meu cabelo castanho-claro. Fiz careta batendo em sua mão, fazendo-o rir.
- Pare de encher minha paciência, Jules. Pede para Melanie ir com você - Falei levemente irritada, cruzando os braços, olhando para o jardim da casa dos (Bianchi). Jules suspirou ao meu lado.
- Ah! ela saiu com a mamãe e Thomas - Fala comigo, dando de ombros sem ligar muito. - Seu pai vai junto, Rose. Por favor?
Bufei, inconformada com a minha capacidade de ceder a tudo que Jules queria. Penso que pelo fato dele ser mais velho, por ser como alguém da minha família, eu levava muito em consideração o que ele queria. E querendo ou não, gostava de deixá-lo feliz, mesmo que seja em uma pista entediante de kart.
Eu faria de tudo por ele. Tudo mesmo.
Não tinha nenhuma palavra que pudesse descrever o quanto eu o amava. Jules é a única pessoa próxima de mim o suficiente para saber o tanto de coisas que já passei, e o único que eu confiava para dizer tudo. Tudo mesmo.
Era ele quem me acolhia quando tudo estava ruim e dizia que tudo estava bem. Que tudo iria dar certo! Ele sempre estava lá. Em tudo.
Então, porque não me sacrificar por ele como o mesmo fazia por mim?
Posso ser anos mais, nova que ele, uma criança, mas sabia o significado de família. E Jules era o que eu chamava família.
- Certo, o que não faço por você - Falei levemente irritada comigo novamente, vendo o mesmo sorrir largo. Só isso bastou pro meu coração ficar quentinho.