Capítulo 33

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Menor 🎭

Pô, não curtir nadinha do quê aconteceu, papo reto!

Fiquei na marola dentro da salinha.

A gente tinha que conversar novamente, mas tinha que trampar, caralho.

Chapa : Aonde tu tava, Vitor? - Falou e ele olhou torto.

Vitinho : Bença mãe? - Debochou.

Chapa : Sério mané, a gente tem que ver as drogas na salinha, cria!

Vitinho : Já vou descendo. Vou fumar 1 primeiro. - Falou na tranquilidade.

Menor : Vou contigo, Chapa! - Falei e ele concordou.

Sai com Chapa, não ia ficar olhando pra cara desse pau no cu. Meu ódio ia aumentar mais!

Terminei de ver os bagulhos com o Chapa e depois fumei 1 pra relaxar.

Ta louco, mané? Eu não dou certo com ninguém. Se pá, é pra mim ficar sozinho mermo. Gostava pra caralho da Paula, curtia pra caramba a presença dela.

Mas falar pa tu, sabe quando você sente que aquilo não é pra ser? Então mano, to sentindo isso agora.

Terminei meu verdinho e colei na casa dela.

Menor : A gente precisa conversar. - Ela me olhou surpresa abrindo a porta. -  Já que é pra gente terminar, vamo bater um lero pra continuar na amizade. - Ela assentiu. - De verdade tu não me traiu? - Ela negou.

Paula : Eu só ajudei a Isadora pro Vitinho não ver. Mas te explicar.. acho que a gente não ia dar certo. Mas mesmo assim quero continuar a amizade e te agradecer por tudo que tu fez por mim nesse tempo namorando. - Assenti.

Eu não sinto mágoas, arrependimento nem dor. Tô suave. Não era pra ser, pivete!

Menor : Suave menorzinha. Amigos então? - Ela concordou e me abraçou. - Cadê minhas coisas? - Ela riu.

Paula : Dei fuga em algumas camisas. Mas ta tudo aí! - Me entregou e eu dei risada.

Menor : Vou ter que vazar, qualquer bagulho tu aciona. - Peguei a mochila e sai. 

Paula 🌙

Foi bom ter essa conversa com ele. Esclarecer os bagulhos tudo.

Deitei na cama e meu celular começou a vibrar.

Era mensagem da Gizelly dizendo que ia fazer um chá revelação amanhã.

Parece que a mãe dela ia organizar tudo, só queria que a gente fosse e levasse fraldas ou algo de bebê.

Vi o horário e ia ser à tarde.

Falei com a Isadora pra ela ir comigo comprar as coisas.

Tomei um banho, me vesti e chamamos um Uber na porta do morro. Não podia passar mais. Ordens do Vitinho.

Isa : Olha.. Desculpa se eu estraguei alguma coisa. - Chegou já se explicando e eu ri.

Paula : Relaxa meu amor! - Beijei a testa dela.

Isa : Vocês terminaram? - Falou apreensiva.

Paula : Sim, anjo! - Ela me olhou triste. - Mas não se preocupa, nosso namoro não ia dar certo. - Ri fraca.

Isa : Sinto um pouco de culpa. - Falou chateada e eu neguei.

Saímos do morro e descemos na primeira lojinha de artigos de bebê que vimos. Pode moscar não parça.

To com a irmã do Vitinho, qualquer bagulho que acontecer com ela, a culpa é de quem? Minha! Quem vai morrer? Sim, eu! Tenho que cuidar dela e de mim.

Paula : O quê  acha dessa roupinha? - Apontei pra uma rosinha bebê.

Isa : Ai que fofa! Acho que vou comprar esse conjunto de mamadeiras feminina e uma bolsa se for menino.

Isa: Tu acha que é o quê? - Me olhou pegando as roupas.

Paula : Não faço a mínima ideia. - Ela riu concordando.

Comprei tudo e depois voltamos pra casa. Ta maluco? Tinha que ter cuidado.

Tudo Aconteceu. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora