Capítulo 2

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Cheryl Blossom Point Of View

Hey, eu sou Cheryl Blossom a mais gata, maravilhosa, perfeita, gostosa...enfim, tem tenho tantas qualidades que eu posso ficar falando aqui que dará a fanfic inteira.

Sou filha do maior empresário da moda, Clifford Blossom. Nossa marca de roupas Blosson's, são as mais compradas no mundo. Ele está sempre viajando por conta de seu trabalho, isso me deixa um pouco incomodada, mas não posso fazer nada. É isso que o torna mais poderoso.

Como eu sou filha única, meu pai é muito protetor e eu não reclamo, pois amo ser mimada por ele. Moramos em uma enorme mansão, cheia de carros na garagem, uma piscina enorme, mordomos a nossa disposição. Eu tenho a vida perfeita e não tenho do que reclamar, já que não me falta nada, além do amor materno.

Minha mãe, Penélope Blossom, faleceu quando eu era pequena e nunca a conheci. Eu não sei ao certo como ela veio a falecer, meu pai sempre desvia de assunto e Roger também. Isso me irrita, eu sou filha, tenho direito de saber o que aconteceu com minha mãe, certo?

Meu pai se tornou uma pessoa fria com relacionamentos, ele diz que não precisa de ninguém quando tem a mim. Por mais que eu queira ver a sua felicidade, não sei se me acostumaria com o fato de ter outra pessoa no lugar da minha mãe. Posso ser egoísta por pensar dessa forma, mas prefiro que ele continue sem ninguém e dando amor só para mim.

Enfim, saindo desse momento triste, vamos voltar ao presente. Ontem voltei de uma maravilhosa viagem de férias para Itália que tive junto com meu pai e hoje teria que retornar ao colégio, minhas amigas não sabem que eu voltei ontem e decidi que farei uma surpresa para elas.

— Bom dia, papai. — Desejo assim que entro na sala de jantar, dando um beijo em sua bochecha. Meu pai está sentado com seu celular em mãos com seu óculos de grau e na outra um xícara de café.

— Bom dia, filha. — Sorriu, sentei-me na cadeira à sua frente. — Dormiu bem? — Perguntou levantando o olhar para mim.

— Muito bem. — Sorri, colocando o suco de laranja em meu copo. — Vai me levar para o colégio hoje? — Perguntei bebericando meu suco, ele colocou o celular na mesa e retirou seu óculos.

— Infelizmente, não. Tenho que ir para empresa. — Respondeu, assenti tristemente.

O ruim de voltar Los Angeles é que eu não terei mais tempo com meu pai.

— Mas Roger lhe levará, pedi para que ele pegasse suas malas. — Disse tomando o líquido da sua xícara, assenti dando um sorriso sem mostrar os dentes.

Roger é o nosso motorista a muito tempo e temos muito carinho por ele. O mais velho esteve presente em todos os momentos da minha vida, desde quando minha mãe estava grávida de mim, o dia de meu nascimento, no meu aniversário de um ano, quando eu perdi meu primeiro dente, e sim, ele foi o primeiro a saber quando eu perdi meu bv. Eu sempre confiei muito em Roger, não que eu não confie no meu pai, é que meu motorista passa muito mais tempo comigo. Eu o considero como um avô para mim.

Depois de um tempo de muita conversa, olhei para meu celular vendo que já estava na hora de ir.

— Tenho que ir, papai. — Disse me levantando da mesa, ele levantou e abriu os braços. Dei a volta na mesa e o abracei forte.

— Tenha um bom dia, filha. — Beijou meus cabelos, sorri.

— Obrigada, você também. Te vejo no final de semana? — Afastei minha cabeça para olhá-lo.

— Se eu estiver aqui, sim. — Sorriu, mais eu não, somente assenti me afastando do abraço. Dei um beijo em sua bochecha e peguei minha bolsa. Sai de casa encontrando Roger limpando o retrovisor do carro com uma flanela, enquanto cantarolava.

A person can change his life (choni)Onde histórias criam vida. Descubra agora