Capítulo 11

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   Já era 18:00 horas, e todos nós estávamos entrando no hospital, a mãe de Mason é médica então Mason roubou a chave do quarto de Lucy para entrarmos, porque apenas familiares podiam entrar, então tínhamos que entrar no quarto sem que ninguém notasse.

   Thomas ficou na entrada vigiando, Noah na sala de espera fazendo o mesmo que Thomas, e o restante entrou no quarto.

- Ok, preciso que vocês fiquem em completo silêncio, qualquer conversa de vocês pode me atrapalhar, caso eu esteja morrendo por favor me acorde - Kimberly diz suspirando logo em seguida.

- E como vamos saber que você está normal? - Eu pergunto para Kimberly.

- Se eu falar, levantar, andar, pegar alguma coisa, chorar, rir eu estou normal, agora se eu começar a tremer, gritar, sair sangue pelo meu nariz eu já não estou normal. - Ela fala e nós concordamos.

   E então ela começa a tentar ter uma conexão com Lucy, estávamos todos calados observando Kimberly, até ela quebrar o silêncio.

- Não vou conseguir - Ela diz e eu sinto um leve desespero vindo dela.

- Como não? Tente pensar em alguma outra coisa que você possa tentar - Kalel diz.

- Acho que eu sei - Kimberly diz e esperamos a resposta.

- Vocês tem que me deixar inconsciente - Ela diz e Kalel vai até ela.

- Preparada? - Kalel diz, respirando fundo.

- Pra ser sincera? Não - Kimberly responde com um certo medo em sua voz.

- 3,2,1 - Kalel fala e imediatamente dá um soco em Kimberly, a fazendo cair no chão e ficar inconsciente.

- Olha, espero nunca passar por isso - Mason fala se sentando.

   E então o silêncio perturbador voltou, todos nós estávamos ansiosos para saber se daria certo ou não, quando Thomas abre a porta nos dando um grande susto.

- Que foi? - Eu pergunto falando extremamente baixo para não atrapalhar a Kimberly.

- Os caçadores estão aqui, preciso de alguém pra ajudar eu e Noah a não deixar eles entrarem - Thomas diz e pude notar desespero em sua voz.

- Eu vou - Eu falo saindo do quarto.

   Nós três andamos até a entrada, saindo do hospital nos parando na frente da porta, não podíamos deixar eles entrarem, admito que fiquei um pouco surpresa ao ver meu pai no meio do bando de nojentos, e então chamo Thomas e Noah para irmos até eles.

- Não queremos confusão, Matheus - Eu falo parando em frente deles, sentindo Thomas e Noah atrás de mim, me sentia mais segura.

- Que foi não me chama mais de pai agora também? - Matheus diz vindo a frente, eu me recusava a chamar aquele monstro de pai.

- Prefiro acreditar que meu pai não é este monstro que está a minha frente - Falo soltando o ar que nem percebi que tinha prendido.

- Eu não sou o monstro você é o monstro, eu apenas estou protegendo a cidade - Ele fala carregando sua arma.

- É isso que você acha que está fazendo? Me diz Matheus, qual a chance de um ser humano vencer um ser sobrenatural? - Falo fechando os punhos.

- Muitas, por exemplo e se eu atirasse verbena no seu amiguinho vampiro quanto tempo você acha que ele duraria? - Ele pergunta com um sorriso sem dentes.

- Muito mais que você, a gente te mataria em antes que você andasse dois passos pela frente - Eu falo abrindo um grande sorriso e Matheus fica sério.

- Me diz Anne, que tipo de aberração você é? Vampira, bruxa, Banshee...

- Você ficaria surpreso se eu te contasse, mais não vou contar, gosto de saber que você está se roendo de curiosidade.

- Eu tenho pena de você Anne foi se envolver com essas aberrações, acho inteligente você ter pegado Noah do porão fingindo querer ser uma caçadora, logo quando viu que eu estava quase descobrindo sobre o seu segredo de 7 chaves pegou suas coisas e sumiu - Ele fala soltando uma risada amarga.

- É como você disse papai sou muito mais inteligente que você.

- O que vocês vieram fazer aqui? No hospital, por acaso um dos seus amiguinhos estão feridos?

- E isso te interessa?

- Pra ser sincero, me interessa sim.

- Oh que pena papai, vai ter que descobrir sozinho - Eu falo em um tom bastante sarcástico.

- Me diz o que vieram fazer aqui. - Ele fala com um tom um tanto raivoso.

- Como eu disse, vai ter que descobrir sozinho - Falo olhando para meu celular que estava vibrando, era mensagens de Hanna, dizendo que tinham conseguido acordar Lucy e tinham saído pela porta de trás e estavam a caminho da mansão.

- Papai eu adoraria ficar conversando com você mais alguns minutinhos mais é que eu tive um imprevisto, me desculpa mesmo - Falo sendo sarcástica novamente logo dando um beijo em sua bochecha.

- Como você tem tanta certeza que eu não vou atirar em você quando você virar? - Ele fala enfurecido.

- Sabe aquela viatura Papai? Então, é da polícia e você sabe o que acontece quando uma pessoa atira na outra né?, Isso mesmo papai você vai preso - Falo sorrindo, eu realmente estava gostando disso.

- E você não atiraria em três adolescentes na frente do hospital com um monte de gente né? - Pergunto acenando "Tchau" com as mãos.

   Quando me virei olhei para trás vendo ele dar socos no carro e ficar enfurecido então eu apenas continuei caminhando com um sorriso no rosto.

   Chegamos na mansão, entrando nela, vimos a Lucy sentada no sofá olhando para seus próprios pés pensativa, logo falando.

- Ok, qual o nome de vocês? Porque me acordaram? O que vocês são? Quando tempo fiquei em coma? Como me acordaram? - Lucy pergunta, ela parecia estar cheia de dúvidas.

•Cantinho da escritora•

Admito que estou com raiva do Matheus kkk, espero que tenham gostado, avaliem comentem bastante, Thank you so much ❤❤✨ Bye.

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