Capítulo 22

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Uma fábrica abandonada, era onde Kimberly estava.

- Ok, vamos atrás dela amanhã - Thomas fala.

- Concordo, temos que nos preparar e talvez chegamos lá a noite e podemos ter uma surpresa dos caçadores - Noah fala e todos concordam.

Dito isso eu vou subindo as escadas para meu quarto, mais quando estou no último degrau sinto um vento frio passar por mim e então sinto cheiro de coisa podre, ouço o barulho de uma bolha de chiclete estourando, e então eu caio, vou rolando até o chão e então eu apago.

"Dessa vez eu estava em um jardim um tanto macabro, as flores pretas e murchas indicavam um jardim abandonado, ouço um barulho de bolha de chiclete estourar e então a voz irritante de Airelle começa a falar.

- Eu achei que seria uma boa ideia te visitar novamente - Ela fala estourando outra bolha.

- Pois não é uma ideia nada boa - Eu falo cruzando os braços.

- Ah! Eu realmente odeio atrapalhar as coisas mais, eu precisava te dar a sua resposta e eu também estava com saudades de conversar com você - Ela fala animada.

- E então? - Eu pergunto indiferente.

- Bom, a sua amiguinha não me deixou pensar direito mais, eu quero continuar te chamando de fadinha, é um apelido carinhoso afinal somos amigas agora - Ela fala rindo em seguida e então eu reviro os olhos.

- Hum, então amiga eu também resolvi te dar um apelido carinhoso, vadia, espero que tenha gostado - Eu falo e ela ri.

- Bom, não é dos melhores, mais eu não vim aqui só para ficar trocando idéias idiotas com você - Ela fala e estoura outra bolha.

- Bom como você sabe, a Lua de Sangue tá chegando, e eu queria te dar um aviso, não me atrapalhe, ou você vai se arrepender de ter nascido - Ela fala e estoura outra bolha rindo.

- Te atrapalhar no que? - Eu pergunto arrancando uma flor do jardim.

- Bom, eu e os meus companheiros vamos dar início a nossa missão em Chicago, e..... Se você cooperar bonitinho eu deixo sua amiguinha viva caso contrário, Adeus Kimberly"

Eu acordo suando na minha cama, dessa vez quem está comigo é apenas Hanna que me olha preocupada.

- Você tá bem? - Ela me pergunta colocando sua mão na minha.

- Bom, não estou bem - Eu falo sendo sincera.

- Presumo que você tenha tido outra visita da Deusa - Ela fala.

- É eu tive - Falo olhando para minha mão que tremia.

- Essas visitas estão muito frequentes, e você está ficando doente por causa disso, se continuar assim você vai ficar cada vez mais mal e então vai morrer - Ela fala com um semblante sério e bastante triste.

- Mais é só febre, eu não vou morrer - Eu falo dando um leve sorriso.

- Você está ficando pálida, sua febre está terrivelmente forte, assim você não vai aguentar - Ela fala e uma lágrima escorre no seu rosto e ela limpa rapidamente dando um sorriso falso.

- Ei, não se preocupe eu vou ficar bem - Eu falo a abraçando e a mesma retribui.

Me solto do seu abraço quando Kalel entra no meu quarto.

- A Deusa falou algo novo? - Ele fala se sentando na cama.

- É... Ela vai matar a Kimberly se a gente não cooperar e deixá-la fazer "justiça" - Eu falo e Kalel e Hanna abaixam a cabeça.

- Esperava notícias um pouco melhores - Ele fala e pega uma folha olhando para Hanna.

- Tem como me deixar a sós com ela? - Ele fala e Hanna assente saindo do quarto.

- O que foi? - Eu pergunto curiosa olhando para o papel.

- Bom, tenho notícias boas para você, eu conversei com a polícia e disseram que seu "pai" confessou ter matado aquele lobisomem - Ele fala sorrindo.

- Então eu não sou mais procurada? - Eu falo mais animada.

- Não! - Ele fala e eu o abraço.

- Foi você não foi? - Eu pergunto ainda abraçando ele.

- O que?

- Você hipnotizou ele para que ele contasse - Eu falo e ele me olha surpreso me afastando do seu abraço.

- Como você sabe? - Ele fala e eu sorrio.

- Bom, era só um palpite, mais agora você confirmou - Eu falo e ele sorri.

- Pois é, eu hipnotizei ele e depois que eu fiz ele voltar ao normal ele escreveu essa carta - Ele fala me entregando o papel.

- Coisa boa não é - Eu falo encarando o papel.

- Isso eu não sei, eu não li - Ele fala e sai do quarto me deixando sozinha.

Encarei o papel por alguns minutos, meu "pai" nunca pediria desculpas ou algo assim então concerteza era coisa ruim, reuni minhas forças e abri o papel.

"Oi filha, eu não escrevi isso para te pedir desculpas ou algo assim, afinal você é uma aberração e eu sou um caçador, felizmente uma mulher vai me tirar daqui hoje a noite, e eu vou trabalhar com ela para capturar e matar você e seus amigos, então boa sorte, você vai morrer hoje, EU PROMETO.

De Matheus para você."

•Cantinho da escritora•

É eu sei que não ficou muito bom mais é o máximo que posso fazer pra agora, espero que estejam gostando, avaliem e comentem bastante, Thank you so much ❤ Bye ✨.

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