× CAPÍTULO OITO

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Meses depois

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Meses depois

Eu estava de volta a monotonia, porém dessa vez um pouco mais agitada por trabalhar na clínica.
Jonh cumpriu sua promessa e tudo havia voltado ao normal. Apenas meu pai não se contentava com minha resposta sobre eu precisar mudar, mas ainda bem, que mesmo conversando com Jonh, ele não obteve a resposta verdadeira.
Não queria estragar as suas tão esperadas férias no cruzeiro, ainda mais com aquela notícia.

Depois de dez meses, eu me considerava curada da pequena aventura que tive. Contudo, minha pele as vezes pedia por ele em noites que apenas séries me faziam companhia.
Havia arranjado amigos na clínica, mas nada de extraordinário até agora, mesmo quase completando um ano ali.

Eu me acostumava fácil com uma rotina monótona que meu cérebro sabia tão de cór que não precisava se esforçar para mais nada.
Mas naquela noite de sábado algo mudou.
A campainha tocou e eu me arrastei do sofá ignorando meu babydoll velho nada apresentável para visitas e abri a porta.

Meu corpo gelou na hora com a visão.
Numa calça surrada, botas pretas e uma camisa branca que apertava seus músculos ele estava ali, sorrindo malicioso.
Seu cabelo estava maior e caindo em seu rosto em ondas sedosas.

— que merda você está fazendo aqui?

— não vai me convidar para entrar, doutora?!

— claro que não! Que merda está fazendo aqui?! Sai da minha casa. Como..como descobriu?!

Ele revirou os olhos e entrou.
Então notei a mochila em suas costas jogada de apenas um lado.
Meu dedo apontou para a figura que entrou sem um convite, ainda desacreditada.

— eu saí ontem. Teve saudades minhas?

A gargalhada que escapou de meus lábios ecoou alta pelo meu apartamento. Lágrimas logo pulavam de meu olhos e minha mão pousou em minha barriga.
Eu nem mesmo se estava rindo, ou chorando.

— você enlouqueceu, não é?

Ele encarou meu apartamento e sorriu.

— preciso de um lugar para ficar, doutora. E preciso de outras coisas também.

— O CARALHO! Sai da minha casa, Tayler! Eu não vou oferecer abrigo a você. Eu não quero nada que venha de você. Apenas saía.

— que amargura!

— eu vou chamar a polícia!

— vai?

Deixou a mochila no chão e se aproximou. Meus olhos não estavam acostumados com aquilo. Sua beleza parecia ainda maior. Algo divino.

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