× CAPÍTULO UM

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Uma doutora safada era o que ela era me deixado revigorado, porém ambicioso por mais

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Uma doutora safada era o que ela era me deixado revigorado, porém ambicioso por mais.
Aquilo havia sido uma questão de sobrevivência, mas agora eu precisava degustar dela. Eu precisava apreciar cada canto de seu corpo sob meu toque e sentir ela reagir a isso.
Eu a fodi como se não houvesse amanhã. Um louco. Nem sabia que meu corpo iria aguentar tanto depois que entrei nela.
E eu precisava de mais.

— que cara é essa?

— nada que seja da sua conta.

Dean revirou os olhos e pulou se encostando a grade.

— minha garota vem me visitar amanhã.— sorriu sacana.— não sei como consegue aguentar tanto, cara. Não te vejo com nenhuma visita intima.

— e nem vai precisar ver.

Me deitei encarando o teto. A cama era beliche, obviamente, e a de cima era muito melhor, por isso a havia tomado dele.

— você está diferente.— fechou os olhos me encarando.— o que foi fazer na enfermaria?

— o que se faz numa enfermaria, Dean? É claro que era uma consulta! Estava pensado o quê?! Que eu estava trepando com a médica?!

— claro que não! Aquela novinha nunca olharia para alguém como nós. Tem cara de patricinha noiva com um carinha rico e almofadinha.

— hum.

— o que acha dela?— sorriu malicioso.— bem gostosa.

— muito gostosa. Não faz ideia.

— o quê?!

— nada.

— já imaginou como sua pele deve ser macia tratada com os melhores cremes? Cheirosa como ela é, deve ser bem..

— da para calar a boca?!

Bufou revirando os olhos e encarou fora da cela novamente.

— estão fazendo a contagem.— avisou.

— foda-se.

Meus dedos ainda tinham seu cheiro. E sim, sua pele era muito macia ou então minhas mãos já estavam tão fodidas que haviam se enganando.

— porque ela chamou apenas você para exames?

— pelo amor de deus, Dean, cala a porra da boca ou eu o vou fazer!

— isso só pode ser falta de sexo!— debochou.

— ou então eu apenas quero ficar em paz e pensar.

— você está pensando no que?!— se aproximou.— vai fugir?

— DEAN HERRIET!

— AQUI SENHOR!— ele gritou e revirei os olhos.

— TAYLER MCCARTHY!

Eu odiava a maneira como eles se impunham em tudo. Minha vontade era de arrebentar a cara de todos esses guardas metidos a besta aqui.

— TAYLER MCCARTHY!!

— ESTOU AQUI, PORRA! ESTÁ CEGO?

— O QUE DISSE?

— agora também está surdo.— revirei os olhos.

Ele se aproximou e eu o fitei descendo da cama. O guarda gritou para que abrissem a porta 52 e ele entrou.

— repete o que disse e eu te mando agora mesmo para a solitária.

— eu falei que..

Dean colocou a mão em meu peito me interrompendo e me puxou um pouco para trás.

— ele não quis dizer nada, senhor.

— ele tem boca. E se está pensando que aqui é a merda da casa dele onde ele fazia merdas sem ser punido, fique sabendo que eu não vou tolerar coisas do tipo.

Revirei os olhos e ele permaneceu ali por mais tempo até sair e manda fechar a porta de grades continuando sua contagem.

Dean me empurrou contra a cama de ferro e bufou levando as mãos aos cabelos.

— será que não tem nada nessa sua cabeça de merda? Custava responder?

— da próxima vez não se mete e me deixa quebrar a cara dele.

— e ir para a solitária por quanto tempo? Você sabe que eles podem dar um jeito de nem mesmo nos alimentar ali. Nós deliramos alí, ficamos sem saber se é dia ou noite como loucos. Ali é um inferno.

— eu já estou no inferno!

— então trata de se comportar ou vai passar para a ala especial. — respirou fundo e eu subi na cama.— você sabe como aquele lugar é horrível e é melhor se comportar ou ainda arruma mais uma maneira de ficar mais tempo aqui preso.

— tem um cigarro?— o igorei.

Dean suspirou e entregou o cigarro e o hisqueiro se deitando murmurando algo que não pude escutar.
Minha mente vagou pelo mundo la fora. Que mudanças eu encontraria depois de cinco anos aqui?
Eu tinha a certeza que meus pais estavam pouco se fodendo para mim, já que eles deixaram claro depois de cinco anos aqui sem uma visita. Não que eu me incomodasse. Na maioria das vezes ser insensível era uma dádiva.

Eu não tenho absolutamente nada além de uma cabeça fodida, uma necessidade insaciável pela loucura e oportunidades completamente descartadas para qualquer forma que eu possa sobreviver.

Eu não queria voltar para esse inferno, mas eu não tinha nada além de uma moto numa garagem de um amigo e contactos que com certeza me fariam voltar para o inferno.

— não estava pensando em fugir, não é?

Não o respondi. Minha cabeça estava longe demais para pensar em outras coisas ou para notar que as luzes foram apagadas.
Eu estava nela. Pensando nela, em seu cheiro, sua pele e como seu corpo era fodidamente gostoso e eu queria repetir aquilo. Só que melhor.

Uma mulher de nome de metal me fazia querer ser o saco de pancadas desse lugar para voltar ali e ter suas coxas me apertando enquanto eu a possuo com toda a selvageria que posso ter.

× Gente, nada a ver com essa leitura más, meu livro Out Of Line bateu 20k. Quem ainda não leu, vai láaa.

× Outra coisa, eu to tentando revisar a cada postagem e espero não ter muitos erros aqui. Mas enfim, Tayler antes era Troy. Então se acharem Troy aqui, não estranhem e me avisem pfv.

× e se você gostou ou está gostando, me deixe seu comentário ali. O que acha que vai acontecer com esses dois? Já tem alguma teoria? Me deixe saber e não se esqueça de deixar a estrelinha, me seguir aqui e no Instagram para ficar ligado nas novidades.

× não se esqueçam, quinta feira tem mais capítulo.

× não se esqueçam, quinta feira tem mais capítulo

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