× CAPÍTULO VINTE | PARTE DOIS

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Eu parti num carro com alguns homens até o local onde a carga estava presa

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Eu parti num carro com alguns homens até o local onde a carga estava presa. Comigo, levava uma identidade falsa e documentos que diziam que a carga era de  vacinas que seriam doadas.

A primeira visão, identifiquei um guarda do porto parado falando algo, alguns homens passavam carregando carrinho lotados de coisas enquanto ele gesticulava algo.

Paramos o carro e nós os três descemos ganhando a atenção do homem.

— boa tarde.— falei.— vim saber o porquê da dificuldade de deixarem entrar as nossas cargas.

— é um conteúdo não identificado. Precisamos ver o interior e ter algum documento que comprove compra e venda.

— sabe que são vacinas, certo?— o encarei por cima dos óculos de sol.

— não recebi nenhuma informação e para uma carga tão grande não posso deixar passar assim.

— e quer que nós façamos isso? Estamos perdendo tempo. Crianças estão morrendo por causa disso. Foi uma doação e nossa ONG está fazendo de tudo para que não atrase e para que vidas não se percam.

— não posso fazer nada.

Bufei irritado e me virei para o homem que Travis havia mandado. Com ele peguei a pasta com os documentos e entreguei ao homem.

— senhor...— encarei o seu crachá.— Miller.. Precisamos que agilize isso para nós. A documentação está perfeita, foi uma doação e precisamos o tirar daqui rapidamente porque ele tem mais uma viagem ainda. Aliás, meu chefe não ficaria nada feliz se algo aqui chegasse em mal estado ou até mesmo tarde.

Ele encarou a documentação por algum tempo sem responder e assentiu.

— sim a documentação está certa, mas teremos que abrir mesmo assim.

Soltei o ar pelo nariz tentando me acalmar. Meu celular tocou e o tirei do bolso encarando a foto no ecrã. Era Silver para me deixar ainda mais nervoso com tudo isso.
Ignorei e voltei a encarar o senhor que já caminhava até a carga.

— são muitas vacinas.— falou.

— demos sorte. Contudo, são quase contadas. Não temos a certeza se vai realmente chegar, e não podemos perder tempo ou correr o risco de perder um que seja.— falei.— o senhor já viu que a documentação está certa, por favor nos facilite. Vidas correm perigo.

— qual comunidade que o senhor disse?

Engoli em seco.

— uma ilha pequena pouco falada. Fica longe daqui e com certeza nunca escutou.

— bom, então está pelo menos nos documentos?

— claro que sim. Mas mais importante ali está o nome da ONG. — me aproximei.— e sabe que parte da doação partiu de Anthony McGuayer?

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