√ COMPLETO
Silver Blythe odiava muitas coisas.
Odiava café, gatos, bananas, dias quentes e até seu próprio nome. Aos doze ela perguntou aos seus pais o porque dela ter nome de metal e desde então isso entrou na sua lista de mais odiados.
Mas aos 26...
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— RIDÍCULO! ELE É RIDÍCULO!
Joguei as chaves no aparador moderno e me encarei no espelho franzindo o cenho numa careta.
— e você é pior! Sua...sua..sua vadia! Como pode se derreter tanto assim por causa de um pênis?! Como pode ser tão fraca a ponto de colocar seu emprego em risco?! Seu diploma!
Tirei a blusa e joguei no chão, tirando os sapatos de seguida e então a calça. Me encarei no espelho arfando de seguida.
— e ainda comprei uma langerie maravilhosa, para ele? Um presidiário?! Meu deus a que ponto cheguei?! Se meu pai souber, meu deus!
Encarei as marcas e me forcei a andar até o banheiro para preparar um banho. Gelado de preferência. Preciso me despertar disso.
— isso já ultrapassou o limite! Eu estou toda chupada, — arfei— toda bem fodida. Muito bem comida, meu deus, que homem!
Entrei no chuveiro.
— estou louca! Só pode ser. E o que ele pensa que está fazendo me avisando de que vai sair em alguns meses?! Quem ele pensa que é para pensar que eu, Sylver Blythe — fiz careta— vou me deixar ser devorada por ele novamente? Cachorro!
Tomei um banho rápido mas nada foi suficiente para fazer meu sangue parar de borbulhar. Aquele homem me provocava tudo ao extremo sem nenhum controle.
— esse desvio de conduta pode me arruinar, mas não...continuou abrindo as pernas para ele todas as vezes. Abrindo não! Escancarando!
Abri a geladeira encontrando um iogurte e o trouxe na mão sem pensar me jogando no sofá e liga do a televisão. Não falaria mais dele, apenas tentaria relaxar do dia irritante e exaustivo que havia tido. Parecia que eu não conseguia enxergar a gravidade da situação quando ele se aproximava, mas pelo menos ele estava longe, e na minha casa ele não iria entrar nem mesmo trazido pela minha cabeça.
...
— eu preciso falar com você.— ele falou me acompanhando do outro lado da grade.
— pelo amor de deus, são três da tarde e você já quer fazer meu almoço voltar?! Me deixa em paz, McCarthy.
— que merda deu em você?
Ele parou de andar, então fiz o mesmo o encarando.
— bom senso. Tomei consciência e levei um tapa da responsabilidade pela po..— encarei o redor e então sussurrei— pela porra que eu estava fazendo.
— se você não me chamar na enfermaria tentando me afastar eu vou começar uma briga e talvez aconteça até uma rebelião.
— você não tem noção da merda que está causando na minha vida!
— você gosta!
— doutora? Tudo bem por aqui?
— não, kieran, Ele está passando mal, melhor levar para a enfermaria depois.— falei e sai.
