39.1 | é como deveria ser.

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Mudanças no horizonte
E a hora, onde você voou?
Agora, todos esses anos passaram por nós
E toda lágrima deixou seus olhos
Mas como tentamos

Nunca foi fácil
Mas agora esta tapeçaria é costurada
Você está em paz a cada turno?
Você se sente inteiro?
Agora, tudo cresceu

E espero que você esteja melhor
E você é dificil, nunca macio
Toda cura do céu
E você encontrou seu ritmo

EVERYTHING HAS GROWN — COLOURING

EVERYTHING HAS GROWN — COLOURING

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Ainda era como lembrava.

Contudo, não me sinto eu mesma. Era como se eu estivesse longe e muito perto da pessoa que saiu daqui em agosto.

A casa simples geminada de arenito vermelho ainda possuía os mesmos metros quadrados e ainda estava no centro de um pátio verde por toda sua volta. Bem, os canteiros de flores estão bem cuidados ao pé da fundação, rosas e lírios e margaridas e até mesmo girassóis, o que me deixa ligeiramente mais respeitada. Mamãe adorava suas flores. Portanto, ver que Malorie se importou em manter essa parte viva, talvez não seja tão ruim assim.

Há uma fileira de casas lindas que desce a rua, as calçadas de tijolos que se estendem diante de cada uma delas. Eu me pergunto se a vizinha do cachorro que costumava levar para passear se mudou, porque geralmente esse seria um horário em que ela estaria em seu portão branco cumprimentando os outros vizinhos ou apenas fofocando.

Calum havia dormido na viagem, então agora ele estava encarando a frente da casa com uma careta engraçada, provavelmente por causa do sol. Eu baguncei seus cabelos, lançando um último olhar na direção de Ethan que pegava sua mochila e digitava algo no celular. Não sabia que ele havia planejado com St. John de pegar o Ford Capri emprestado, e arrisco dizer que foi de propósito.

— Amanhã a gente volta? — Calum indagou, olhando para mim com um olho mais fechado que o outro.

— Amanhã a gente volta para casa — afirmei, levando minha atenção para Ethan quando ele parou ao nosso lado com uma expressão incerta ao encarar a casa. — Tudo feito?

Meu irmão mais velho deu de ombros, as íris avelã voltando-se para mim com suas pálpebras cerradas em combate ao sol que brilhava sobre nossas cabeças.

— Eu esperava que quando, se voltássemos tão em breve para cá — dizia ele, com aquele semblante sério e indecifrável que ele tinha, na maioria das vezes —, fosse quando já tivéssemos resolvido todas as nossas questões.

Amnésia (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora