42.2 | você sob o sol, eu sob a lua; nós.

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(o wattpad tá bugando e eu nem consegui colocar a identificação normal do pov. espero que nada mais dê erro. boa leitura e não esqueçam de deixar aquele feedback que eu amo :))



ALYSSA JAMES YOUNG

Gwen Evans espalmava a cintura e fazia poses dobrando levemente um joelho e depois outro, exibindo o vestido vermelho que abraçava espetacularmente suas curvas e mostrava um bocado de pele.

Fiz uma espécie de concha com a mão livre no canto da minha boca, movendo os lábios com um "gostosa" que a fez corar, mas rir.

E se fossem as minhas coisas com os meus filhos, eu gostaria que ninguém tirasse deles, — dizia o homem do outro lado da linha — portanto...

Levantei o polegar em um joinha para minha amiga, aprovando a roupa. Ela me ligou dizendo que precisava urgentemente de mim, e me senti ofendida quando cheguei imaginando que alguém estava ferido ou morrendo quando na verdade ela queria ajuda para escolher uma roupa para sair com meu irmão.

Gwen assentiu, concordando comigo. Finalmente.

Em grande parte os móveis grandes e pequenos. Sabe, como abajures e essa coisa toda. Também um banquinho de madeira rústico que provavelmente deveria ter valor sentimental, certo?

Certo. Meu pai havia feito para que Calum tivesse seu próprio "super assento" digno de um "super-herói". Engolindo em seca as agulhas em minha garganta, eu balancei a cabeça como se ele pudesse me ver.

Agora, as pequenas coisas que eu arrisco dizer serem as mais importantes, eu sequer sabia o que iria fazer, então... — ele suspirou, mas eu podia ouvir um sorriso aliviado por trás de sua voz. — São suas.

Um som zombeteiro escapou da minha garganta. — Aham. E quanto você cobrará para me devolver as minhas coisas?

Calma lá, mocinha. Eu não sabia o que realmente estava comprando, tudo bem? Quero dizer, como eu poderia adivinhar que sua própria família faria isso com as coisas de seus pais?

Você nem imagina.

Eu fiz planos com isso. Eu preciso cuidar da minha família, dos meus filhos, então me processe.

Eu ri, reprimindo meus lábios e me dando por vencida. — Você está certo. Isso não é culpa sua. — empurrando meu orgulho para baixo, eu pedi: — Mas se não for pedir muito, seja razoável. Eu ainda preciso pagar o frete e estou longe de ter os bolsos folgados.

Talvez eu vá mesmo fazer a coisa certa dessa vez.

Que tal assim: — prosseguiu ele após um tempo. — Eu arrumo tudo por aqui. Tenho mais experiência que você no negócio todo, e posso arrumar um bom transportador que leve suas coisas em segurança que garanta o benefício mútuo. Eu trato disso, pago o frete, e você apenas deposita o valor total.

Sacudi a cabeça, suspeita subindo por minhas vísceras e enrijecendo minhas costas.

— Não me leve a mal, mas você conhece o ditado? — Levantei-me, indo até a janela ao lado do espelho. Respingos batiam contra o vidro, anunciando sua presença. — Esmola demais o santo desconfia.

Uma gargalhada forte retumbou em meu ouvido, me fazendo franzir a testa.

Acredite, sei bem como é. Mas vamos lá, pense comigo — cruzei meus braços antes de colocar no viva-voz para que Gwen ouvisse comigo. — Primeiramente, como eu faria mais dinheiro? Vendendo tudo por aqui e por mim mesmo, sendo que tudo está em excelente qualidade, ou encaminhando de volta para você e por um preço acessível apenas para que o que te pertence fique em suas mãos?

Amnésia (vol.1)Onde histórias criam vida. Descubra agora