Capítulo 11

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"Flor (s.f)

é o jeito como eu te chamo quando você me vê. é um beijo colorido do universo. é a mãe do perfume. é o que catei no jardim da sua mãe para poder te dar bom-dia. é o que , quando junto com a gente, vira amor. você foi a flor que eu reguei com mais carinho"*

Camila

— E você escrevia cenas quentes com o irmão do cara que se tornou seu namorado? — Alissa me olha com os olhos brilhando depois que conto toda a minha história com Diego e Tomás.

— Camila, sua safada — exclama Jean, me empurrando com o ombro. 

— Sua vida parece uma novela, Mila — diz Morgana, enquanto toma um gole de seu suco.

Estamos nós 4 sentados em mesinhas embaixo de um árvore no jardim da ILA. Alissa e sua namorada estão sentadas em minha frente, comendo suas saladas (ambas são vegetarianas). Enquanto eu estou devorando meu hamburger e Jean tomando um suco verde, que segundo ele, vai ajudá-lo a emagrecer. 

— Quem me dera ser uma novela — rio de seu comentário — Mas me renderia um bom livro. 

Meu amigo tira seus óculos de sol e me olha seriamente.

— Se seu cunhado é tão bonito quanto Tomás, quero fazer parte da família Ferraz.

Rio de sua audácia e rebato:

— Diego namora minha melhor amiga e são perfeitos um para o outro.

— Eu duvido — ele estica seu braço e desliza seu dedo indicador — Ela tem esse bronzeado? 

Todos nós gargalhamos.

— Não fale assim de Joana — diz Alissa e joga um papel amassado na cara de nosso amigo — Você que é muito ocupado e não teve tempo de conhecê-la. 

— Eu tenho uma vida social muito ocupada — coloca novamente seu óculos de sol e empina seu nariz.

Antes que eu fale alguma coisa, meu celular toca e vejo ser Tomás. Levanto-me em um pulo, animada.

— Se me derem licença, vou falar com meu gêmeo Ferraz preferido.

— Diego? — pergunta Jean, fingindo inocência. 

Dou um tapinha em seu braço ao passar por ele, que retribui com um tapa em minha bunda.

— Jean! - exclamo mas acabo rindo.

Ouço minhas amigas rindo enquanto caminho até outra árvore e atendo o telefone.

— Tomás! — exclamo, animada, o fazendo rir.

— Meu amor! Como você está? — sua voz soa suave e amorosa, como sempre.

Meu coração começa a bater rápido só de ouvir sua voz.

— Morrendo de saudades, obviamente e você? Já está no estúdio?

Tomás me contou dias atrás que gravaria uma participação em um programa de televisão e estava muito animado. 

— Estou melhor agora — rio de sua resposta — Estou aqui já, mas Lavínia deu um tempinho para que eu ligasse para você.

— Muito bom ouvir sua voz... — começo, contudo, escuto alguém me chamar.

Resenha Amores | Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora