Capítulo 25: Retrospecto.

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NOTA DA AUTORA:

Oi, pessoal \o/
Como vcs estão? Que tal começar a semana com um capítulo novo??

Vou contar a real pra vcs...
Eu tinha planejado apenas mais 6 caps pra essa história. Pensei que 30 capítulos seria perfeito, afinal, quando comecei a escrever "Eu, Amor", eu pensava em escrever apenas 7 no máximo! Mas vejam só, essa fanfic tem vontade própria e as coisas continuam acontecendo!!
Mas o que eu estou tentando dizer é: ESTAMOS CHEGANDO AO FIM! *música de suspense*

Espero que gostem, me perdoem por qualquer errinho besta e...
BOA LEITURA!! 💙

P.S: Muuuuuito obrigada a todos os comentários! Vcs n têm ideia de como todo esse apoio me da forçar pra continuar 😘💖

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19 de Dezembro de 2038.

É verdade que Tina Chen nunca foi uma grande fã de androides no passado, mas, ao contrário de vários de seus colegas, ela nunca foi covarde com os seres cibernéticos. Ela sempre pensou que maltrata-los gratuitamente, apenas servia para demonstrar o quão ruim como ser humano ela era por dentro.

Quando o caos da revolução começou a se espalhar pela cidade feito chamas, na noite em que os campos de desativação começaram a ser montados e toda a força policial foi convocada para ajudar a recolher os divergentes, Tina estava em seu apartamento, assistindo o circo pegar fogo através da tela de uma TV. Naquela noite, ela percebeu que os monstros da história não eram os androides, mas sim, como sempre, a humanidade.

Tenente Anderson não era um velho louco... Ele estava certo.

Quando recebeu a ligação do capitão Fowler algumas horas depois, Tina já estava do outro lado da fronteira. "Me desculpe capitão, mas não farei parte de um genocídio." Fowler não a repreendeu, não disse nada. Lá no fundo, Tina sabia que o velho capitão compreendia. Talvez ele fizesse o mesmo se tivesse escolha.

***

O veículo semiautônomo cruzava as ruas cobertas de neve da cidade. A oficial Chen era quem estava no volante dessa vez e, de vez em quando, olhava de soslaio em direção a Nove sentado ao seu lado. Ok, ela ainda não conhecia o androide tão bem quanto alguns, mas podia dizer com certeza que o RK900 parecia distraído naquela manhã. Ela até o viu sorrir sozinho como um idiota uma ou duas vezes. Sorrir! Nove não costumava sorrir!

— Certo... Você vai me contar por que chegou atrasado na delegacia hoje? — ela pergunta quando param no sinal vermelho. A curiosidade levando a melhor sobre a humana — Pensei que androides fossem pontuais.

Suas bochechas assumem uma leve tonalidade azulada. Tina nem sabia que androides eram capazes de corar: — Estava resolvendo alguns problemas pessoais. Não foi nada grave.

— Humm, entendo. — o semáforo volta a ficar verde, então ela acelera — Tenente Anderson e Connor estão bem?

— Sim, eles estão muito bem.

— Ficar de licença deve estar sendo uma barra pra eles, não é?

— Bem, o tenente Anderson está tentando aproveitar seus dias de licença médica. — ele responde com um pequeno sorriso — Mas Connor está a ponto de subir pelas paredes com a inatividade. — ambos riem.

— Isso é muito Connor. — ela diz.

— Sim. Fico feliz que ele estará de volta ao DPD em breve. — Nove desvia o olhar para a paisagem urbana, seu LED piscando num tom de azul tão suave quanto seus olhos sonhadores.

Eu, Amor (EM HIATO TEMPORÁRIO)Onde histórias criam vida. Descubra agora