Capítulo 24: Manhã em Detroit.

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NOTA DA AUTORA:

EU AINDA EXISTO!! \o/ hahahaha
E aê pessoas, como vão as coisas? Aqui tá uma merda :)
O mundo tá uma loucura né?

Enfim...
Demorei pra postar pq eu estava dando um grau lá na minha outra fanfic q ficou abandonada por um boooom tempo
Mas como diria Roberto Carlos... Eu voltei!!

Li todos os comentários concernentes ao capítulo anterior, e agradeço a todo o amor e apoio que essa história está tendo :) VCS SÃO F#D4$!! <3

Mil perdões por qualquer erro, mas espero sinceramente q gostem!

P.S: textão no final!!

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19 de Dezembro de 2038 – 07:24 AM.

Residência de Hank Anderson.

Sumo devora sua porção matinal de ração, completamente alheio ao clima vergonhoso que havia se abatido sobre os indivíduos sentados ao redor da mesa.

Os androides, na presa de encobrir sua nudez, vestiram o que encontraram pela frente, sem se importar com o estado das roupas ou a quem as peças pertenciam. Nove foi obrigado a desativar seu sistema de respiração, para não correr o risco de estourar as costuras da camisa de Connor, ou arrebentar alguns dos delicados botões. Ele também já estava farto de ter que ficar puxando a barra da camisa a cada poucos minutos, para evitar que sua barriga aparecesse. Por mais sexy que Connor parecesse vestindo sua camisa preta, Nove não via a hora de ter suas roupas de volta!

E sentado diante deles, estava Hank. O tenente passou os últimos 5 minutos encarando o copo de água com açúcar – o qual Connor tinha feito questão de pegar pra ele – como se aqueles abacaxis sorridentes ridículos estampados no vidro, sustentassem toda a sabedoria do universo, e possuíssem uma resposta para aquela situação embaraçosa. No fim, Hank chegou a uma conclusão:

— Eu preciso de uma bebida.

— Hank... — Connor soa decepcionado — São 07:00 da manhã.

— Você não jogou todo o meu whiskey fora, jogou? — o tenente tenta se levantar, porém, era uma tarefa complicada quando se era incapaz de dobrar o joelho.

Hank! — o androide o repreende. Nove permanece em silêncio, olhando de um para o outro enquanto seu LED gira lentamente em amarelo.

Estava ventando lá fora, tão forte que as janelas tremiam. Sumo terminou de comer, descansando sua cabeça sobre o colo de Nove, que mergulha os dedos em meio ao pelo quente e macio do cão enquanto Connor e Hank se encaravam. O tenente bufa derrotado sob o olhar inabalável do RK800, e agarra o copo de água, bebendo metade de uma só vez. Como em um passe de mágica, a carranca de Connor se dissolve, voltando ao semblante amigável de sempre.

— Feliz? — Hank pergunta sarcasticamente.

— Muito. — Connor sorri, mas logo seu sorriso evapora e o clima sério retorna — Nos desculpe por mais cedo, tenente. Não era nossa intenção causar-lhe qualquer desconforto. Parece que sofremos algum tipo de... reinicialização forçada depois da noite passada. — Hank apoia os cotovelos sobre a mesa e fecha os olhos com força, apertando a pote do nariz entre o dedo indicador e o polegar como se sentisse uma dor de cabeça.

— Meu Deus... Vocês realmente fizeram. — ele resmunga — Como?

...Linhas neon desenham-se ao longo de seus corpos. Eles estão conectados; não há mais roupas, nem peles para atrapalhar. Há apenas eles, suas verdadeiras formas e a luz que pulsa por seus corpos de porcelana. Entrelaçados em um redemoinho de desejo e luxúria. "Toque-me... sinta-me... beije-me... devore-me!" De quem eram esses pensamentos? De quem eram esses sentimentos? ...

Eu, Amor (EM HIATO TEMPORÁRIO)Onde histórias criam vida. Descubra agora