Eu, Amor (EM HIATO TEMPORÁRIO)

Capítulo 29: Livre Arbitrio.

NOTA DA AUTORA:

OOoOOoooOLÁ!! \o/

Pensaram que eu não iria volta?! kkkkkkk'

Sinto muitíssimo por todo esse atraso, minha vida tá um caos! Descobri recentemente q minha gatinha tem um problema de saúde q não tem cura e isso mexeu muito comigo :'( Mas agora q ela começou a fazer o tratamento e já está bem melhor, espero q as coisas voltem ao normal kkkk'

Agora, sobre a história... "EU, AMOR" FEZ 2 ANINHOS EM SETEMBRO!! 

OMG, eu nem acredito nisso kkkkk' Sim, são 2 fucking anos! Eu comecei a escrevê-la no dia 17 de setembro de 2018 (atropelada pelo trêm do hype de D:BH kk') lá no Social Spirit primeiro, dps resolvi postar aqui no Wattpad também. Nossa... Faz tempo kkkk

E finalmente, sobre o capítulo de hoje...

Temos muita conversa, muito blá, blá, blá, mais mistério... Só espero q não tenha ficado tudo muito confuso! No mais, espero realmente q gostem, me perdoem por qualquer erro q eu tenha deixado passar - eu terminei de escrever e revisei isso tudo com uma puta enxaqueca :P

Tenham uma boa leitura!! <3

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20 de Dezembro de 2038 – 11:00 PM.

Residência de Elijah Kamski.

Era uma noite arrepiantemente fria e escura; o vento forte assobiava através dos galhos congelados das árvores, levantando os flocos de neve que rodopiavam ao redor dos visitantes. A luz amarela do LED de Nove refletia nos cristais de gelo e a neve agarrava-se ao capuz do casaco azul de Simon. Nenhum humano ousava enfrentar um clima desses... mas eles não eram humanos, poderiam suportar um pouco mais.

É Judith quem os recebe. A ST200 abre a porta antes mesmo que tocassem a campainha:

— Por favor, entrem. — a androide fecha a porta assim que passam por ela, para impedir que a neve entrasse na casa e o frio consumisse todo o calor de dentro — Avisarei Elijah que estão aqui.

— Obrigado. — Simon agradece educadamente. Ele abaixa o capuz e penteia os cabelos dourados com a ponta dos dedos; Nove permanece em silencio, e a neve derretendo em suas vestes parece não incomodá-lo.

— Fiquem a vontade. — com um sorriso, Judith desaparece atrás de uma porta.

Judith não era como sua irmã Valentine... ela não era como Chloe. Seus sorrisos eram vazios e seus olhares tristes. Em outras palavras... ela não parecia muito contente. Ainda assim, ela recusava-se a deixar a casa de seu mestre. Pelo o que Judith esperava?

Enquanto esperam pela boa vontade de Kamski para recebe-los, Nove e Simon permanecem em silencio. O PL600 tenta espiar o lado de fora através da janela polida, mas tudo o que vê devido a escuridão é o próprio reflexo - ele parecia um pouco despenteado, mesmo que tenha tentado domar os fios a poucos minutos. Simon encara seus cabelos através do reflexo, e como num passe de mágica, manipula a estrutura dos fios dourados de volta a ordem sem toca-los. "Humm... bem melhor assim", ele pensa.

Nove estava do outro lado da sala, encarando com desdém o retrato de Elijah Kamski. O androide bufa uma risada sem humor – Vincent Shelby poderia ser um grande problema, porém, ainda assim, o personagem mais perturbador de toda essa história... era Kamski.

Um homem egocêntrico e sádico, uma mente insaciável, mas ao mesmo tempo ele era um sujeito quebrado e que havia perdido a esperança na própria espécie.