Eu, Amor (EM HIATO TEMPORÁRIO)

Capítulo 21: Intervalo.

NOTA DA AUTORA:

Olá meu povo! \o/ Como vai a quarentena?
Mano do Céu... só 2 fucking SEMANAS e o mundo inteiro tá uma zona!! Eu nunca pensei q iria viver algo assim hahaha' *rindo de nervoso e desespero*

Mas vamos falar de coisa boa :) CAPÍTULO NOVO!!

Infelizmente esse cap é bem menor q os outros, mas eu não queria deixar vcs sem nada pra ler nesses dias de quarentena.
Espero q gostem, Boa Leitura! ❤

P.S: Muuuuuuuitooo obrigada a todos os comentários! Vcs são incríveis!! ❤❤❤

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17 de Dezembro de 2038 – 05:20 AM.

Residência de Elijah Kamski.

— Graças a Kamski, o DPD sabe quem está por trás do ataque e dos assassinatos. — Simon comenta enquanto ajudava o Líder Divergente a vestir o casaco. As roupas que usaram no baile foram completamente arruinadas pela explosão e sangue azul, então o PL600 teve que levar algumas roupas novas para Markus — Mas ainda não sabemos aonde ele se esconde ou quais são seus objetivos.

— Graças a Kamski? — Markus ergue uma sobrancelha, observando o outro androide através do reflexo do espelho. Simon encolhe os ombros.

— Foi o que me falaram. — ele diz — Segundo Nove, Elijah era um... velho amigo do nosso serial killer. Um homem chamado Vincent Shelby.

— Por que isso não me surpreende? — Simon ajeita a gola do casaco de Markus, mas assim que dá as costas, o RK200 levanta a gola novamente — Envie uma mensagem para Josh e North, quero uma reunião no Q.G. Verei se Connor e Nove também podem comparecer representando o DPD.

O androide loiro estava arrumando alguns pertences dentro da bolsa e fica tenso com a menção ao Q.G. Claro que Markus não sabia... Ninguém havia dito a ele.

— Nós... não temos mais um Q.G, Markus. — ele diz, permanecendo de costas para o líder.

— O que? O que quer dizer?

— Shelby não atacou apenas o baile presidencial naquela noite. — Simon escuta os passos de Markus sobre o carpete cinza, se aproximando dele lentamente — Atacaram nosso escritório... North e Josh ficaram feridos. North não sobreviveu.

Os dois permanecem em silencio por um longo momento. Quando Simon lança um olhar para Markus, vê o outro contemplando a vastidão congelada do outro lado das janelas panorâmicas. Era difícil dizer o que se passava em sua mente.

— Alguma possibilidade de reativação?

— Não. — Simon responde com pesar — Se houvesse, já teríamos feito.

— A CPU foi danificada?

— Acreditamos que não, mas precisaríamos abri-la para ter certeza.

— Faça isso. — Markus acena — Então mande que fabriquem um novo corpo.

— Irá trazê-la de volta?! — Simon questiona com um ar esperançoso.

— Morte não é o fim. — Markus diz com um pequeno sorriso e uma piscadela.

***

Elijah Kamski não falou com eles novamente. O cientista permaneceu em sua oficina, trabalhando em algum projeto secreto ou alguma coisa do tipo. Markus e Simon não viram motivos para permanecer na casa do homem. O Líder Divergente apenas esperava vê-lo novamente em breve, e esperava que ele trouxesse respostas. Judith fez questão de chamar um táxi para eles, e agora, os dois estavam a caminho da casa da Mansão Manfred.