Um bandido?

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MARATONA 1/4

MAIS TARDE, OU DE NOITE EU SOLTO O RESTO DA MARATONA


26° CAPÍTULO

BETTY

Suas mãos passavam lentamente pelas laterais do meu corpo, fazendo-me arrepiar por completa. Ele leva a sua boca para o meu ouvido e fala bem baixinho, me fazendo arrepiar mais ainda.

- Senti tanto a sua falta... – logo abaixando e deixando uma leve mordida em meu pescoço e em seguida um beijo no mesmo lugar. – Senti falta do seu corpo assim no meu. – ele desce suas mãos para a minha bunda a apertando de leve e um gemido involuntário sai de minha boca. – Senti falta do seu beijo.

Ele toma a minha boca na sua em um beijo lento, mas ao mesmo tempo muito excitante, sinto as suas mãos agora na minha cintura segurando-a com força forçando o contato dos nossos sexos.

Suas mãos vão agora para a barra da minha camisola e a levanta lentamente, por um instante ele separa nossas bocas e passa com a camisola pela minha cabeça retirando-a por completo.

E o resto vocês já sabem, certo?

    [...]

Acordo com o Jughead bastante agitado ao meu lado, ele se mexia na cama e dizia coisas desconexas, seu rosto estava soado e podia ver desespero nele.

- Sai... não... NÃO!!!

- Jughead. – toco o seu rosto de leve na esperança de que ele acorde, mas ele continua agitado.

- Eu não vou deixar você tocar neles novamente... – ele dizia entredentes.

- Amor acorda. – o chacoalho de leve. – Jughead, acorda.

- Eu te mato antes, seu desgraçado.

Ele estava agora se debatendo mais forte e isso me assustava.

- Jughead. JUGHEAD! – falo mais alto e ele levanta da cama assustado.

Sua respiração era ofegante ele tinha as mãos na cabeça e puxava de leve os seus cabelos.

- Será que ele não vai me deixar em paz nunca? – ele diz bem baixinho, quase não fui capaz de ouvir.

Sento-me do seu lado e passo a mão pelo seu ombro. Posso ver pela janela que já está amanhecendo.

- Amor está tudo bem, foi só um pesadelo.

- É o preço que eu estou pagando. – ele diz bem baixinho, só fui capaz de ouvir, pois estava bem próxima dele.

- Do que você está falando, Jughead?

- Na-nada. – ele se levanta, vai para o banheiro e eu vou atrás dele.

- Jughead, você está estranho, está diferente. Eu sinto que você me esconde algo e isso não é de hoje. Você vai me falar o que está acontecendo ou vai ficar esperando eu saber por outras pessoas?

Ele joga a água no rosto e logo em seguida pega a toalha secando-o.

- É complicado, e-eu não sei nem como começar.

- Pois comece pelo começo. – digo o encorajando.

Ele volta para o quarto e se senta na cama, abaixando sua cabeça encostando-a em suas mãos.

Eu já estava começando a ficar nervosa e com medo do que ele tinha pra falar.

E se ele tivesse me traído esse tempo todo que eu estive em coma? Por um lado eu não o culparia, pois ninguém tinha certeza de que eu realmente voltaria e não seria justo com ele, me esperar todo esse tempo e ainda cuidar da minha família, mas mesmo assim ele fez, o que me faz ter ainda mais a prova do seu amor por mim. Mas ainda assim eu ficaria muito magoada se eu descobrisse que ele realmente ficou com outra. Porém, ele também havia me dito que não ficou com ninguém e eu confio nele.

o delegado-BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora