30° CAPÍTULO
JUGHEAD
Duas semanas atrás...
Eu fiquei muito frustrado quando fui ontem visitar o Dylan e a Betty não estava lá, eu queria pelo menos me despedir dela também. Por mais difícil que fosse, eu prometi pra mim
mesmo que nem sequer ligaria pra ela. Isso me matava, pois eu ficaria um mês fora e depois que eles entraram na minha vida eu nunca fiquei tanto tempo assim longe do Dylan e muito menos dela. Mas agora eu sei que seria bom pra mim, pra gente.
Eu tinha conseguido as minhas férias fácil, pois há anos que eu não tirava, então não foi muito difícil isso. Eu só não sabia se conseguiria ficar de fato um mês longe. Eu acho bem
difícil. Eu escolhi viajar para o Rio Grande do Sul, eu amo aquele lugar, nesse calor do Rio de Janeiro, nada melhor do que o frio delicioso de lá.Alguns anos atrás eu acabei comprando uma chácara lá. Ela é enorme, tem um lago, um campo enorme para cavalgar, piscina e um
pequeno celeiro com alguns cavalos que eu adoro. Eu não os deixo sozinhos todo esse tempo, é claro, até porque eu não costumo ir muito lá. Por isso eu pago um caseiro pra cuidar de tudo pra mim.
Eu iria embarcar hoje mesmo e o meu coração ainda estava apertado em ter que ir sem falar com ela. Mas eu acho que assim é até melhor, do jeito que aquela mulher me domina é capaz
de eu ficar e desistir de tudo.
A Verônica e a minha mãe sabem que eu estou indo pra lá, inclusive já vieram se despedir de mim, minha mãe também adorou a ideia de eu viajar.
Já tinha arrumado as minhas malas e pego tudo que precisaria.
Chamei um taxi, que não demorou muito a chegar, e coloco as minhas malas dentro do carro.
Partimos para o aeroporto. Faço o Check-in, despacho as minhas malas e logo meu vôo foi anunciado e eu fui até o portão indicado.
Assim que me sento na poltrona e o avião decola, eu pego no sono. Mas sempre pensando nela.
[...]- Senhor... – sinto uma mão me balançando delicadamente e abro os meus olhos, dando de cara com uma aeromoça. – Já pousamos, senhor.
- Aah..tudo bem. – me despreguiço e me levanto.
Olho as horas no relógio e vejo que o vôo foi bem rápido, são dez horas da noite e eu me lembro de ter saído de casa as sete.
Desço do avião e vou pegar as minhas malas que não demorou muito, como sempre acontecia. Assim que chego na sala principal vejo o Marcus, o meu caseiro.
Vou até ele que assim que me vê se levanta.
- Oh senhor Jughead, boa noite. – diz estendendo a mão.
- Boa noite, Marcus. – digo apertando a sua mão. – Vamos que estou cansando e ainda tem chão pra andar, né?
- Sim senhor, vamos então.
Ele me ajudou com uma mala, mesmo eu dizendo que não precisava, e fomos para o estacionamento, colocamos as malas no porta malas da caminhonete e entramos no carro.
Já conseguia sentir a mudança drástica de temperatura, e fui obrigado a colocar a jaqueta que estava em minhas mãos.
Algumas longas horas depois a estrada lisa e asfaltada da cidade deu lugar as ruas esburacadas e batidas de chão do interior. Desde a primeira vez que eu vim aqui eu me apaixonei por esse lugar, aqui é calmo, tem um frio bom que eu adoro, mas que eu sofro
muito com a ausência dele morando no Rio. Sem falar que é sempre bom se ter um lugar calmo pra você relaxar, pra fugir de tudo, pra se privar do mundo. Ainda mais o meu trabalho que é estressante demais (bem estressante matar pessoas queimadas mesmo kkkk brinks galeris) e eu já não sou uma pessoa muito compreensível e calma, então
desde quando eu vim com um amigo meu, eu descobri que precisava de um lugarzinho assim só pra mim. E acabei comprando uma das maiores chácaras da região.
Abro um leve sorriso ao ver o nome escrito sobre a porteira “Chácara Jones” a Betty ia adorar esse lugar, já podia imaginar nós dois aqui... quer dizer, nós três passando as férias... Eu espero que isso realmente aconteça algum dia.
A porteira se abre e o Marcus dirige ainda um bom pedaço até chegar á casa, esse lugar é tão bonito e calmo que não dá vontade de sair nunca daqui.
Ele estaciona o carro em frente a casa e desce para me ajudar a pegar as malas.
- A minha mulher já deixou tudo arrumadinho pro senhor, viu, tem comida nos armários e geladeira. – diz colocando a mala no chão da enorme sala. – Amanhã de manhã ela vem pra fazer o café da manhã do senhor.
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o delegado-Bughead
RomansaElizabeth Cooper era ainda uma menina quando viu a sua vida virar de cabeça pra baixo ao ser estuprada por um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Três anos se passaram e ela se vê, novamente em um beco sem saída, tendo que, agora mais do...