7° CAPÍTULO
Betty
- Será que a senhorita pode me explicar que clima foi aquele lá embaixo? – diz a Verônica se sentando em sua cama de frente pra mim, após ter fechado a porta.
Eu sabia que ela não iria me mostrar coisa nenhuma.
Que droga.
Pior que nem eu sei explicar o que acontece comigo quando eu vejo aquele homem.
- Que clima o que Verônica? Do que você está falando? – decido me fazer de desentendida.
- Bettyyy! Não me faça de idiota, garota. Até parece que eu não vi o jeito que você e o Jughead estavam se olhando lá embaixo.
- Não tinha jeito nenhum.
- A tá, ok. Vocês só não se comeram porque eu e o Dylan estávamos lá.
- Que isso Verônica.
- Que isso, que isso... Que isso nada, eu vi. Vem cá, você e o meu primo estão se pegando? – pergunta com um sorrisinho idiota no rosto e eu me assusto com a pergunta.
- Claro que não, Verônica. Você está louca? Ele é o meu chefe.
- Então quer dizer que se ele não fosse o seu chefe, você teria ficado? – Ela levanta a sobrancelha e me manda um olhar desconfiado.
- Verônica! Não.
- E por que não? Ele é um gato se não fosse meu primo eu dava uns pegas bonito nele.
- Meu deus. – digo sorrindo.
- Anda! Me responde. Por que não?
- Por que nós somos completamente diferentes, Vee. Você mais do que ninguém o conhece, sabe do temperamento dele. Eu não sei se aguentaria ficar com um cara tão estúpido igual a ele...
- Ah o Jughead é uma pessoa maravilhosa. Só basta saber como lidar com ele.
- Poxa, então ninguém sabe lidar com ele, né? Eu nunca o vi sendo diferente com ninguém.
-Tirando ontem que...
Me calo vendo que já estava falando demais. Mas já era tarde, pois a Verônica tinha ouvido.
- Tirando ontem o quê? O que houve ontem? – Diz se curvando na cama, ficando bem próxima a mim.
Droga.
Eu não vou conseguir esconder isso dela já que eu comecei a falar. Ela vai me atazanar até que eu diga.
- Fala logo, estou esperando.
- Não aconteceu nada demais. É que ontem eu meio que tive um pesadelo e ele... – sinto o meu rosto esquentar de vergonha.
Droga. Sério que vou ter que contar isso?
- Ele o quê garota? Fala!
- Ele foi ao meu quarto e me confortou.
- Sério? – tinha um enorme sorriso estampado no seu rosto. – Me conta mais.
- E foi isso. – Minto.
- Pra cima de mim, Betty? Anda, continua.
- E... Eu dormir nos braços dele depois e eu acho que ele dormiu comigo. Eu senti o seu cheiro forte nas cobertas, pela manhã...
- EU DISSE! EU SABIA! – grita se levantando da cama, eufórica.
- O quê? Do que você está falando, Verônica? Olha, não rolou nada tá legal. Eu sabia que você ia pensar besteira. Não era pra eu ter contado.
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o delegado-Bughead
RomantizmElizabeth Cooper era ainda uma menina quando viu a sua vida virar de cabeça pra baixo ao ser estuprada por um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Três anos se passaram e ela se vê, novamente em um beco sem saída, tendo que, agora mais do...